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modo ostra - xoto lyrics

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[refrão]
ajuda não se oferece, dá*se
juro, eu não sou feito d’aço
não me julgues se eu só quero um abraço
no cônjuge de dualidades, vou*me abaixo
ajuda não se oferece, dá*se
juro, eu não sou feito d’aço
não me julgues se eu só quero um abraço
siga ver juntos o muro a desmoronar*se

[verso 1]
quando era puto não vivia num loop eu tinha a sensação que isto era tudo fruto
da minha imaginação e tinha a criação na ponta da mão o presente era desfrutе
realidade tipo faz de conta até еntrar na agua turva que ainda suja o meu futuro
confuso refundo*me nalgum refugio enquanto fujo recuso tudo tipo modo ostra
fechei*me na concha e criei camadas cos anos ninguem cá me arrancou da rocha
casca grossa teme toxina do meio hambiente particula que se aloja fica infeciosa
mas eu cristalizo*a protejo a minha viscera mudo matéria de maligna a benevola
ostra luta pa vida duvida da bactéria mas se não for invadida não cria uma perola
vou abrindo pouco a pouco graças uma linda canção que chegou na altura certa
e molhou o rosto deixou*me exposto mas uma ferida aberta não deve ficar ao ar
acaba a batida vem o folgo e o silêncio lentamente obriga*me a fechar a fresta
de novo olá eu sou o xoto também choro tambem me transformo em monstro
que mete nojo mas também sei te fazer sentir como uma divindade nesta terra
tudo depende do lobo que ando a alimentar na guerra onde tu foste uma baixa
que sofro não se apaga e de festa também me drogo até ca alma saia do corpo
alterar*me todo pa tar normal também me mato aos poucos pa me sentir vivo
enquanto uma entidade sobrenatural me infesta e se apodera até pareço livre
quem me dera mas enquanto a minha estabilidade emocional depender de ti
devora*me e viola*me um carnivoro embora por fora eu até possa divertir*me
pareço um livro aberto mas ninguem percebe ao certo o que é que tá lá escrito …
e bem que o cerebro se adormeçe mas o problema que o persegue não desaparece
pesadelo que atormenta e adoenta o ser de luz se não se enfrenta nunca desvanece
mal desperto nem reconheço o corpo parece é que disperso de regresso a este sonho
depois de guardiões de portões doutras dimensões darem*nos lições de quem somos
realeza do cosmos viciada é em picas pa arrochar e cafeina pa acordar com pica
só complicamos nós aqui tamos entretidos entupidos poluidos com p*rnografia
entretenham*me o macaco endorfinem*me um bocado vale tudo menos ficar aborrecido
um rei auto*destrutivo a ver o templo a destruir*se e o seu reino possuido pum parasita
[refrão]
ajuda não se oferece, dá*se
juro, eu não sou feito d’aço
não me julgues se eu só quero um abraço
no cônjuge de dualidades, vou*me abaixo
ajuda não se oferece, dá*se
juro, eu não sou feito d’aço
não me julgues se eu só quero um abraço
siga ver juntos o muro a desmoronar*se

[verso 2]
mas tejas triste ou contente a pedra da anicha tá lá sempre nades contra ou a favor da corrente
ela segue em frente independentemente do que sentes por dentro mesmo mar águas diferentes
é que a piada acho que já vou percebendo é que isto não foi feito pa achares piada nenhuma
graças só por existirmos e podermos repetir fases conscientes do que aprendemos na ultima
passamos uma vida a julgar o que não queremos para podermos defenir quem somos
para chegar*mos ao fim da linha e só nos arrepender*mos de aquilo que nunca fomos
de aquilo que não vivemos de quem não perdoámos haja amor no fim do ultimo folgo (mas)
quando maior os extremos mais equilibrio temos no centro quando tivermos no ponto (tranquilo)
quando o que se aprende já perde o sentido cinzento já não prende presente é mais sentido
porque a apartir do momento que é consentido tão tudo o que fazemos é feito com sentido
dá igual as lutas que travas batalhas que passas causas pelas quais casas
carros coisas e casas caga faças o que faças vão te andar a trocar fraldas
e atolado na lama não resiste
procura terra firme não te enterres
e nadar em remoinhos não adianta
tens que te deixar levar pa seres cuspido
(vais ter que ir ao fundo se quiseres sair)
caga nisso e vive

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