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333 - vulto. lyrics

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[intro]
eu não sei

[verso 1]
aos olhos deles nestas pupilas há o covil das minas
nem imaginas quando isto fica pantanoso
eu nunca fui um paradoxo, estas dicas não são minhas
os chakras fazem*te esquecer tudo quando os alinhas
anéis de saturno à escala parecem anilhas
‘tão a milhas, isto é conhecido num monte de línguas
é o poder de ver as linhas onduladas ou d’outra cor e oblíquas
ó diabo, faz*te gato como quem ainda dispõe de vidas
belas asas que alucinas, naquelas fases parvas utiliza*as
e atira*te de cabeça a pensar que cais de patas [ó que ser?]
ser é por dois dias
olha para mim, malabarista de cavilhas
(as granadas?) as granadas deixo caí*las
como quem não as quеr para nada e sorridente faz covinhas
enquanto piso cadávеres vou dizendo boa noite às queridas

[bridge]
boa noite, boa noite, boa noite
ups, boa noite fofa. (boa comparação.)
boa noite querida

[verso 2]
ironia do momento:
‘tou tão no movimento como um tetraplégico
dou esta letra ao plágio meu sk!ll trepa prédios
pa’ um crítico poeta alérgico
compararam a minha mente ao plástico
‘tou todo lean a ver o céu lilás (lindo)
dizem que ‘tou uma beca a leste, o meu cérebro é elástico
um dia assento os pés no solo
enquanto esta cabeça de júpiter acende becks no sol
defunto, esse é o melhor lado em que durmo
até cair me deito fumo
até cair, farto de pensar, deito fumo
antes, durante e depois de pensar mudei [de fogo?]
não me falta fôlego nem o sentido
para quem cospe fogo sou uma boca de incêndio
silêncio, o inferno é o meu crânio no forno
até aposto na escrita só para te ver fazer o fold
podes apostar de novo

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