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resiliência - semmolde | s.m. lyrics

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resiliência

(tellumi)
almas de um povo sublime, contrapartida da dor e da crise
célula em jogo. crime imprime: ser perigoso, sangue suor
nadando em bo
amor pelo brinde morrer pelo time
outro cabuloso parado na esquina de fone de ouvido
hemoglobina governo é propina pior que ciclone
pouca essência no seu smartphone
nem lava-jato prendeu al-capone
terra de drone, obsoleto humano no clone
eu sei que, nessa vida não existe reprise
fui detido pelo falso rei, me forjaram na blitz
processo um clips
folhas vazias nadando em hits
bolhas do crime r.i.p. eazy-e
perto do sim, explodem o fim
fragmentos e a cova
da granada sem o pino pela droga
viveremos para sempre no agora
resiliência até que as trevas virem aurora
as tracks são mísseis narrando a dor de dias difíceis

(bortô)
no combate da vida não ganha quem bate. silencioso ouvindo tupac
recado de anjo: ajude o inimigo, desarme um ataque!
fazendo minha parte na colméia, sempre vai ter uns comédia
até que o sol se apague, chapa, a nossa nascente não seca
o que move a perna é a descoberta da próxima porta secreta de shambhala
eu vou lá, sm milgraus, tipo magma
pra derreter, dmt. que não esqueça o que pude ver, pra me salvar, pois só lá ví que é poder, e não é pt
a fúria do homem abrindo mais valas
a paz ficou bem mais distante
chuvas de balas formaram na nossa cidade piscinas de sangue
no meio do mangue, sob o calor aquece a ferida
ouço a voz me dizendo levante, a queda é o impulso pra uma subida

(lil tay)
eu tive um tempo de fazer algo realmente relevante
ouvindo uma voz dizer sem molde, de um lugar distante
correndo no meu sangue, canto pela igualdade
salve nina simone
em cada ser, reside o poder
de realizar o que a alma foi buscar
e ao voltar trazendo o tempo de esperança
com fé firme na mudança
e o vento p-ssa, o crime arrasta
quando a gente caça nesses mares em fúria
é estranho em nós, buscamos o céu, com a nossa voz
vivendo no inferno, onde dores viram flores de concreto
porque os anjos do gueto morrem pelo território e o respeito
antes de aprenderem a voar?

(conquer)
descendente de índio, sugaram minha raça
na covardia, nos apontam armas de fogo
queimando a pele do povo que está em casa
o demônio veio foi pela água cuspindo fogo
em nossas matas, de olho no ouro, nossas mulheres e praias
costumes tolos: estocar lixo, estocar bicho
o desperdício ao se olhar no espelho viu seu egoísmo
perdeu sentido tem ido sem sentir onde as pernas não queriam ir
depois de léguas olhar pra si e ver que o problema faz parte de mim
e parte de ti.. pra enxugar as lágrimas eu tive que sorrir, hãn
eu tive que sorrir

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