
jornada - reverse (prt) lyrics
[letra de “jornada”]
[refrão]
passei tantas horas de volta destas folhas
num mundo imaginário onde problemas não são coisas
nunca poisas essa nave, voas livre tipo ave
dizes que estás á vontade mas tu só sentes vontade
yeah!
faz com que o mar não oiça
esse barco que baloiça em que já partiste a loiça
onde o remo é uma foice e o mastro é uma forca
[verso 1]
é só vazio à minha volta, sem escolta, sinto revolta há bué
ninguém se esforça e eu sem força ‘tou a remar à ré
em alto mar, num copo d’água mas para a mágoa é vício
e eu sou pirata, mar não mata, só se for de whiskey
é tanta fé que eu ‘tou sem pé, só à apneia
há tempo suficiente, ciente que virei poseidon
não aceitam, mas a seita que seguem é cega
e eu tou sem jeito, mas sei só pelo jeito que o mar não sossega
é tanta seca nesta alma que nada cresce
desde a peste, que passou e levou*me o resto
o peixe é fresh, acredita, eu todos os dias pesco
eu todos os dias peço, para que um dia preste
e ‘tou na festa ca’ cabeça cheia de pouca conversa
e de tanto nos querer eu virei eça de queirós num western
esta é a jornada, de um homem sem alma
que um dia se fez à vida para encontrá*la ‘tão halla!
[refrão]
passei tantas horas de volta destas folhas
num mundo imaginário onde problemas não são coisas
nunca poisas essa nave, voas livre tipo ave
dizes que estás á vontade mas tu só sentes vontade
yeah!
faz com que o mar não oiça
esse barco que baloiça em que já partiste a loiça
onde o remo é uma foice e o mastro é uma forca
[verso 2]
mergulho no meu íntimo, reparo no mais ínfimo pormenor
sou índigo, só procuro o meu espírito
insípido, sim, meu oceano não é pacífico
corpo lindo e cínico não me aumenta a líbido
vou ca’ corrente com correntes postas
sou concorrente só corrende de costas
com tantas feridas expostas
tu não mintas brother
eu ‘tou perdido e tu perdido e o sentido
está no fim da corda
então acorda tropa, que o barco emborca assim
na corda bamba danço samba com a liamba, wi!
são cambalhotas, tortas horas perdidas em mim
flores estão mortas e o cemitério é no meu jardim!
fui o heroi que virou vilão, quão cliché?
fui eu que dei tanto a mão a quem cuspiu sem eu ver
talvez tivesse a merecer, talvez tivesse à mercê do karma
cara tá lavada agora quero ver vocês, yeah!
[refrão]
passei tantas horas de volta destas folhas
num mundo imaginário onde problemas não são coisas
nunca poisas essa nave, voas livre tipo ave
dizes que estás á vontade mas tu só sentes vontade
yeah!
faz com que o mar não oiça
esse barco que baloiça em que já partiste a loiça
onde o remo é uma foice e o mastro é uma forca
[outro]
eu ‘tou morto porque eu matei o ego
agora estou à procura da alma que ele escondeu algures
onde é que está o meu cofre
talvez só uma mágica saiba
talvez isto tudo seja uma ilusão
eu ainda tou dentro da minha caixa
vou despir*me de quem eu era e procurar quem sou
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