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vagabundos aos longa vida - pósgrito lyrics

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[intro: sample]
esse é o sujeito que não desiste?
alguém nunca lhe disse que persistência demais é estupidez
constantemente
eu ouço a mesma coisa
também dizem que leio devagar, que não preciso de óculos
meus olhos são fruto da minha imaginação
vai ouvir muitas coisas inteligentes
não deixe que isso o afete
não vou deixar

[verso 1: monarka]
comprando bisturis e agulhas de crochê
pra deixarem de apertar a mente e não ceder
a medicina alheia que só pretende me foder
areias das cinegrafias que eu tenho que parecer ausente
ensaiando minha cegueira
liberando um cólera do dragão diferente para cada gole
na garganta desce cachoeiras
sou cafetão das minhas vagabundas estrofes
solto a coleira das cobras
daram de cardaços pro cíclope
me perseguem por 500 conto
num império estruturado de photoshop
meu ser é descartável como chopper
ao menos pirateio o conforto do caribe no meu quarto
golpes de marreta na coluna do estado
como se anda estando paraplégico?
lotadas são as lajes
paradoxos instalados
“6 sentidos são encontrados em meio as drogas” dizia quem precisava de remédios
o sistema é nervoso e tudo que lhe modifica é visto como rupturas
eu só espero o fim menos escroto
tenho uma coleção de ossos no meu corpo
pra enfeitar alguma sepultura
e não o fundo do poço…
e não o fundo do poço…

[verso 2: nero]
já não me importa se mata, pra mim é apenas mais um gole
brincando de carrinho de bate-bate com a morte
disputando uma luvinha contra o cara que se diz o mais forte
mas essa noite ele está sem sorte
minha sanidade contra minha insanidade
disputa bomba pra me provar qual a suprema verdade
viva como quiser, livre-arbítrio é liberdade
sua consciência é sua alma, isso eu te provo que é verdade
só você possui a chave pra abrir as grades
aquele que não isso pra mim é um covarde
não sou misericórdioso
sou lúcifer e você não merece que eu te salve
com a mente apertado e eu querendo um ombro leve
sou tão profundo quanto a última camada da deep web
pixando letra nas barreiras das mentes alienadas
degustando o fino de um erva bem tratada
michel temer é bom temer porque suas ideias são tudo falha
vou raptá-lo, desmembrar seu corpo e dividir em algumas malas
tacar gasolina e ver queimar com bastante calma…
muitos mc’s acomodados, bando de moribundos
ideias rasa enquanto eu me aprofundo
vida longa a todos os vagabundos
o quarto de nero não pega sinal
sejam bem-vindos ao submundo !

[verso 3: bennu]
submundos são sub automáticas, submissos a missas
subst-tuem amor por substâncias
subconsciente ouve ozzy
sem subestimar seres submersos a suas doses
navego numa canoa em guerras marítimas
lágrimas são redemoinhos que já não me fazem vítima
abraço as âncoras de rancores, p-ssei me equilibrando
pra não cair nesses amores
desperto do sono mistificado, aprecio meu pesadelo realístico
não procure formatos em minha fisionomia
isso não és nítido…
poesias exalam em sanatórios, mazelas íntimas
procurei porções de amor em laborátório
espírito livre na prisão governamental
eu não governo minha oscilação mental
pesca corações trancados, inóspitos
seres mal amados
num tabuleiro de sorte eu sou um estrategista nato
cés estão vendados
não vendo os meus dados

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