a rua cobra - pke (dcl) lyrics
[intro: pke]
ae
pke, certo?
[verso 1: pke]
a vida como eu quero sai cheia de pretérito
as fitas do p-ssado aliviado no peso dos cadernos
linhas se movem, pesos das costas somem
encontro um novo universo onde palavras me consomem
o dia de ontem, fazer valer os méritos, os créditos
menos falta de amor, rancor se esconde
tem um monte esperando o instante da falha
c-n-lha sempre cai ao chão
como o corte da navalha que atinge o coração
ferindo sentimentos que por alguns momentos vi
perdidos na multidão, somos a revolta poética
no deserto de ilusão, nessa vida sintética
o néctar pra aliviar as neuroses da vida que temos que enfrentar
sou jogador, nasci pr-nto pra driblar
tenha noção, segue a função
transtorno nacional traz a visão
que aqui se paga a prestação, se fode se parcelar
se aprofundar nos próprios erros, se deixe levar
minha paz vou encontrar
eu já devia saber que a vida é foda
e vários caminhos pra trilhar na rota
mas e de sobra a caixa de pandora
espíritos a vagar, sem rumo ao votar
os novos tempos vão chegar
nova era a se acabar, vou lá
meto a cara na rotina
dou a volta por cima daquele que vir me atrasar
tra, tra, tra
os irmão de rima se profetizar
há vidas a salvar, somos a salvação
mas quem vem de lá, uma luz na escuridão?
será a esperança a se concretizar?
a se concretizar…
[refrão: andrade & pke]
a vida cobra, a rua cobra
andando pelo certo em cada p-sso que a maldade vem de sobra
as sombras que em vida nos -ssombram
na ambição do ego castelos se desmontam
a vida cobra, a rua cobra
andando pelo certo em cada p-sso que a maldade vem de sobra
as sombras que na rua nos -ssombram
na ambição do ego castelos se desmontam
[verso 2: andrade]
almas vazias, pessoas frias
crias desse mundão na hipocrisia
ilusão de várias vias, ciclovias
repetem o ciclo, é um vício
tu quer só ter, matar ou morrer
esse poder gera conflito
mundo aflito, ao frio da noite, dessa ganância
foice de ignorância, cortes de esperança
espera um mundo melhor? deixa a paz de herança
vamo abrir todas as portas e salvar todas as crianças
o mundo dança, alcança o topo, tópico tosco
faz aposta, segue o posto mais alto, e maior é o tombo
e vem de combo, como? cai no espinho sem flor
o mano que te deu a mão puxou e te derrubou
mas sem caô, é a lei do karma, calma
esquece o ego, o papo é reto, mano incerto
escuta a alma, vê o que falta
coloca em pauta, vê seu caminho
mesmo que na solidão em seu solo não tá sozinho
entrei no trilho, no olhar o brilho
viva, mantenha a fé
fica de pé que o pai nunca abandona o filho
silencio, escuto espírito, mente é o gatilho
faço minha oração mental e deixo agir o momento lírico
e deixo agir o momento lírico
engatilho a caneta e deixo agir
[refrão: andrade & pke]
a vida cobra, a rua cobra
andando pelo certo em cada p-sso que a maldade vem de sobra
as sombras que em vida nos -ssombram
na ambição do ego castelos se desmontam
a vida cobra, a rua cobra
andando pelo certo em cada p-sso que a maldade vem de sobra
as sombras que na rua nos -ssombram
na ambição do ego castelos se desmontam
[outro: pke]
castelos se desmontam
castelos se desmontam
castelos se desmontam
castelos se desmontam
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