lágrimas, correntes & asas - onni almaversada lyrics
(verso 1)
peço ao tempo que me livre da sina de ser incompreensível
e que o nosso som comunique sem o auxílio de boutique ou vídeo
são coisas que faço pra que o som te leve alívio pras dores
até que percebas que ainda enriquecemos os mesmo senhores
apesar das marcas, minha música em prol duma limpeza energética
num antro em que muitas marcas são lavagem de dinheiro, sem ética
mas se a meta é instruir o povo, o por que de não elevar o nível?
“*hey, rap, pra quem quer inflar o ego o fogo acaba sendo combustível”
“*shiii… isso não se fala, menino” mas, mãe, quando falaremos
de nossa imaturidade de lidar com a naturalidade do seio feminino? hein?
são coisas que saem do trilho, pra pôr a nossa fé em teste
pondo a nossa cor em cheque, como se a dor se curasse com cash
pois, então, coloque “black card” pra sigla desses mc’s
eu não, num quero meus passos como álibi pra quem nunca pisou aqui
aonde vejo quem me driblava preso numa cadeira de rodas
confiar em que? se os canas pra matar os crias se vestem de bate*bola
é chegada a grande noite, o momento em que a morte sente medo
avisem aos nossos guias que tomaremos a frente, à frente gueto!
firme pelos becos, feito filme: um corte seco no take dos traumas
poder para o povo preto, nem que no fim sejamos apenas almas
(refrão/sample)
um grito de liberdade e a corrente se quebrou (ergam novas bandeiras)
um grito de liberdade. um grito me acordou. (ergam novas bandeiras)
um grito de liberdade e a corrente se quebrou (ergam novas bandeiras)
um grito de liberdade. um grito me acordou. (ergam a nossa bandeira)
(versos 2)
ganhe dimensão do custo de nossa diversão
note que enquanto a gente se entorpece o inimigo fica cada vez mais forte
quem disse que coisa ruim dorme não sabe a duração de uma noite fria
entre crianças rindo na oração veja demônios na vigília e de campana
“*oi, bom dia”, “*que tal um misto de frustração?”
no balanceio do barco veja só os nossos aos mares
gratidão aos grandes arquitetos, o hip hop é o novo palmares
pra tanta necessidade de evasão regida a sonhos de liberdade
mas o som que era o nosso banho de sol hoje virou uma cela solitária
na busca por medalhas quem vence ainda assim ostenta migalhas
no apagar das luzes. assim falou zaratustra:
“*já que cuspiu no prato agora disfarça e l*stra!”
arte como ferramenta de cura, antes que a fonte seque se fortifique
endireite o foco e ignore o ego, tudo se resume à luz e trevas
enxugue as lágrimas, firme paz na mente, essas páginas mentem
nós não somos dessa forma, melhor, não cabemos nessa forma
meu bem, o medo nos impede de assumir a nossa própria força
vem que daqui a luz é mais intensa, aonde o karma se dissolve
é chegada a grande noite, o momento em que a morte sente medo
avisem à eternidade que está instaurada a era do besouro
(refrão/sample)
um grito de liberdade e a corrente se quebrou
um grito de liberdade. um grito me acordou
dentro de um canavial o negro se libertou
e lá não tinha pra ele nem chibata e nem feitor
e lá não tinha pra ele nem senzala e nem senhor (2x)
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