skepsis - maur13 lyrics
[hook 1: editruz]
i’m losing my soul right now, eu tô…
perto do precipício, cruz na minha mão, eu vou…
lutar com os meus demónios e a tentação, tenho…
anjo em um ombro e demónio noutro em discussão…
um quer mais gucci, mais louis pra ego, eu disse não…
eu tô no meio do que é errado e do que certo, e sem opção…
eu quero mais money, mais luz e mais s*xo, pra ostentação…
e de joelhos aguardando o regresso, pra salvação…
eu não pertenço aqui…
[pre*verse: maur]
gucci… louis v…
p*ssy… sem fim…
[verse 1: maur]
diz*me pai, qual é a chave que dá*me acesso ao abstracto que me carece
eu sei que mesas giram, mas o prato sabe ao mesmo na língua de quem padece
mas eu apalpo o meu medo, meu tacto é intenso porque a vista com o tempo desvanece
o inferno é um outro hemisfério onde tua luz nem se quer resplandece
é como se o sol lá não nascesse no leste
30º graus à 60 de latitude a ajustar minha rota para os ventos do oeste
a morte de um deus é quando povo se esquece
eu sei justamente o que temes, uma era sem crentes onde nem um ser te obedece
daí prevalece, o que chamas de inferno, as chamas do fogo eterno, em que a alma perece
dos feitos a sua imagem, ou isso é mais superficial do que escamas de répteis
musas mansas com culturas seth, banhados de ouro, enquanto o povo empobrece
but f*ck it, i’m tired of this often
minha momma e meu poppa cravados no coffin
eu vi tantas almas deixarem seus corpos
cansado de ouvir que essa porra é meu purpose
sh*t is letal
cheguem um pouco mais pra ver se não mostro o que é o abismo
corpo sempre sóbrio pra não terminar em suicídio
não importa quão sombria a história, eu vi pior do que isso
fornicar com as trevas para poder custear meus vícios
se essa vida é um câncer juro que o clítoris é a quimio
all you p*ssy n*ggas, e o culpado é o livre*arbítrio
taking all your blessing, motherf*ckers juntem o dízimo
até o último cêntimo, façam empréstimos, salvação vem em algarismos
[bridge: maur]
rasgaram o livro de jó, fumaram géneses, sinais que viemos do pó
a transcender com sons, sem ouvir frenesis, beethoven no dó menor
a meditar com monges, sem conforto da espécie, se há muita brisa eu vou ao sol
lembrar que vim de longe, equilibrado no vértice, esse sou eu no topo do monte
[hook 2: editruz]
i’m losing my soul right now, eu tô…
perto do precipício, cruz na minha mão, eu vou…
lutar com os meus demónios e a tentação, tenho…
anjo em um ombro e demónio noutro em discussão…
[pre*verse: maur]
gucci… louis v…
p*ssy… sem fim…
[verse 2: maur]
producat in lucem mihi (traga a luz até mim)
perdidit in locus sine fine (perdido num sítio sem fim)
e esse ser misterioso encarava*me firme
sua energia maligna engolia o meu ki
consciência cada vez mais distante de mim
enquanto as trevas desfiando cortinas de linho
uma sombra com vida acenando por si
ancorada ao lapso das escolhas que eu fiz
em ti revelo*me diz*me o que é que te aflige?
invocaste a luz, mas não por algo assim
mas eu porto a luz, lvcifero em latim
não sou tão mau como dizem por aí
chamado ou não, mesmo assim eu vim
diferente do outro, estou aqui por ti
quando mais precisas, estás no te limite
oh queres que eu parta, ó cria de eloim?
pobre menino, levou*me consigo, ordenou que os demónios aclamassem o escolhido
todos se curvaram à gradeza do título, se mostrando dispostos a satisfazer meus caprichos
lágrimas nos olhos devido ao ocorrido porque nunca fui alvo de tanto carinho
primeira vez que senti*me acolhido, daí percebi que já não estava sozinho
príncipe das trevas receba o baptismo, abracei por inteiro meu lado sombrio
eliminar a fraqueza é o maior objectivo, sem dó nem piedade eu matava o que sinto
desatei todo nós, libertei*me dos vínculos, assim por diante até ao último ente querido
como se nunca houvesse amor envolvido, fiquei seco de espírito em outras palavras tornei me invicto
tornei*me mais digno do poder concebido, tudo importado pelo mundo do espírito
fragrância nas roupas com cheiro do abismo, tanto poder tenho cá em meu domínio
eu acho que é o bálsamo pelos anos sofridos, carros, mansões, cartão infinito, mulheres
glamour e todo o tipo de prestígio, fartura com pão amassado no limbo, olha para mim ti pareço faminto?
tua mente submersa nesse ponto de conflito, eu amei o divino só que não foi recíproco
levaram meu anjo e deixaram*me sem abrigo, ao menos procuraste saber como me sinto?
eu tenho a verdade então queime esses livros, acções valem mais do que meros versículos
minhas acções valem cheques e isso é que é o paraíso
o que me distancia dos anjos são meros centímetros
[bridge: maur]
rasgaram livro de jó, fumaram géneses, sinais que viemos do pó
a transcender com sons, sem ouvir frenesis, beethoven no dó menor
a meditar com monges, sem conforto da espécie, se há muita brisa eu vou ao sol
lembrar que vim de longe, equilibrado no vértice, esse sou eu no topo do monte
[verse 3: maur]
anos perdidos em fé e penitência
factos desunidos à tese existência
casos perdidos por temer a omnisciência, pratos vazios, espero que jejuns não te causem doenças
espero que delírio das crenças na causem demência
corpos malnutridos por pagar obediência, aliás negligencia
mataram o meu povo sem nenhum senso de clemência
eu quero vingança, que se foda indulgência
sangue por sangue essa é que minha crença
rei como charles não, sundiata keita
fúria dos reis africanos à espreita
pelos anos de opressão a nação foi sujeita
trouxeram o caos disfarçado em igrejas, eu vi pentagramas naquilo que pregas
diabo é a maior propaganda na terra
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