prefácio - maneco lyrics
[verso 1]
sabe o dia que eu nasci, gritei
de uma corda no pescoço sobrevivi, mas não sei se escapei
seu sorriso eu não ouvi, calei
não sei se eu componho o que senti, e se eu vivi o que não sei?
estava em uma encolha, estourei minha bolha, pra morrer sufocado
tipo um astronauta sem roupa
essa é a ideia, que eu ponho em pauta, se o ar aqui me falta
me encolho e viro pangeia
não me tire do meu foco, ta meio cheio meu copo
se eu quiser eu loto, c-n-lha não me atrapalha, talvez pra tu de nada valha
nem ajunta e nem espalha, minha vida é uma batalha
eu afio minha navalha contra os meus medos
ele me -ssusta mas na disputa, eu me concentro na minha luta
eu não descanso, e nem tento, se tu duvida, me insulta
sem solução, eu invento, sabe por que?
porque eu não estou aqui pra perder tempo
[refrão]
de mim ela espera o mundo, do mundo eu espero a morte
esse é meu meu artificio, vida difícil, talvez acorde
vida p-ssa como um míssil, no instrumento faço um acorde
algumas vezes ainda me sinto forte, mesmo na rota de um precipício
de mim ela espera o mundo, do mundo eu espero a morte
esse é meu meu artificio, vida difícil, talvez acorde
vida p-ssa como um míssil, no instrumento faço um acorde
algumas vezes ainda me sinto forte, mesmo na rota de um precipício
[verso 2]
pulei esperando asas ter, no meu ser interior de rolê
achei o obscuro e o prazer, sintético fazer o quê?
é o maior que posso, moço, eu torço pra não sentir remorso, coço
a cabeça tentando achar, um bom lugar, onde eu possa te encontrar
deixa pra la, me viraram do avesso
virei original, com as pedra de tropeço, construí o meu mural
joga fora a tua mascara, se não nota não me quota
prefiro a pela áspera, se esperança não ta morta
e a carapuça, não serve, situação ta ruça, prefere
ferir quem não te fere, disfarça se tu consegue
mas eu dou ultimo confere, na tua esfera, espera
se eu te pegar mentindo, já era!
experimenta que eu quero ver… vai!
[refrão]
[verso 3]
cheguei no chão, não sinto dores, e os penhores
já penhoraram o que eu tinha, então já era, a minha linha, mas antes disso
ouvi um boato, de um desacato, no meu espaço
espaço nave, que já não cabe, no universo, nem paralelo, abri o elo
ele já tava me esperando do lado de fora, e disse “vambora”, essa é a hora
pelas parábolas perambulando, não via o meu contexto
e eu vou notando que o ensino de berço, não fiz um terço
desobedeço, quem ta me amando, não sei por quanto, eu aguento
seu sofrimento, te vi chorando, em meio ao vento, te acalento, te enganando
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