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tempo a tempo - limbocrew lyrics

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[verso 1] :
“vejamos a terrível conclusão dessa temível lógica :
m-ssivamente se move para uma morada nórdica”
olhemo-nos olho no olho, vejo todos vocês de ampolho
uns procuram salvação na mula e outros salvação no loro
somos hiperbóreos, mas não se confunda
o fruto da sua colheita pode ser o que te afunda
a vista por si só já é magnífica, tal qual quando ascende
vejo a crítica situação de quem não entende

[verso 2] :
a glória na hora mostra a vitória de onde eu quero chegar
me sigam os bons, aflora o agora, meliora a parecis, eu vim de lá
in historicis o homem consome o que some em cima do seu próprio lar
milagres da vida ensinam os justos da rebeldia a transm-tar
veja sua razão em formas que tentam se -ssegurar, difícil lembrar
no p-ssado a diante, vida por meliante fizeram todos a se rechaçar
caminhos tortuosos, comandos imperiosos cobriram a consciência por galvanizar
é sempre com a mesma demência que a moral caminha por si só, voltamos ao pó

[refrão] :
tempo a tempo, eu tenho percebido
que o suborno dessa vida se p-ssou desmerecido
é um refúgio só de ida que jamais é esquecido
de fora é que acompanham o que sempre vem prometido

[verso 3] :
tamanha audácia já foi regida em voz ácida, queimando o que nos foi plácida
antes o que foi extinto agora eu sinto com toda sua máxima lástima
de lado se vê a sua outra metade, regida de males em todas suas partes
ainda hoje vi gente do vale afirmar que as belezas da morte costumam ser artes
a pergunta do que é ou não é com o público aplaudindo em pé
sempre que transmitem conhecimento transformam ou emitem uma fera a um jumento, é um saco ou não é
em cima somente o céu e o infinito, eu enfrento o extremismo
depois eu permito, se não eu omito, mas é a forma que o mito vê pra reverter o fascismo
condenam sua voz, acima de nós porque é -ssim a técnica de controlar o pós

[refrão] :
tempo a tempo, eu tenho percebido
o suborno dessa vida se p-ssou desmerecido
tudo pode ser o que sua mente permitir
nada acontece se você não insistir

[verso 4] :
nunca ao conceito de tarde o bastante, não contente pelo presente do sábio instante
sempre se atente a fortuita disputa, limbo busca enquanto é diletante
igual pela vez que saímos ao código quase sempre tão diferente quanto a ser taxado por pródigo
o último a chegar restringe a pergunta da esfinge em módico
causando avoroço, embuça o esforço desssa inclemência
a falta de transigência fez o povo ensimesmado pela benevolência
dezenas, centenas de mil, alcançai-vos, palavras são soltas como são escravos
não uso decalque pra fazer a tela, artista, magista, crânio de 1 tera

[outro ] :
“por que eu não calei a minha boca? eu tinha tudo que eu queria : pão, vodka, pão molhado na vodka…
atchin!
e o meu compromisso, é antes do fim da-“

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