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verso livre - lado sujo da frequência lyrics

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[intro: guinomon]
y’all
essência em movimento
ah

[verso 1: guinomon]
é o lado sujo da frequência
lado obscuro é vivência
é o atentado, a ciência
rap sujo, não tendência
pra sua ciência [?]
em reverência
velha escola, o limite é o céu
here is f-cking crazy
is hip hop, baby
é o coletivo, aham
you know our name
é o time
essência em movimento
mão pra cima, faz barulho que a casa treme

[verso 2: gigante]
político sangue frio não faz campanha do agasalho
uma ave de rapina não barganha com espantalho
coringa e arlequina, minha façanha no baralho
nego fala pra cacete, agora apanha pra caralho
sem decoração da merlin leroy
deixei meu coração ser ferido e dói
quero a coroação de um bendito herói
no olho do furacão eu vejo fim, playboy

[verso 3: portella]
força jogador
e que nada no pare (yeah)
pras contas preciso de money (yeah)
[?]
tô contra o tempo e o relógio em tic-tac
o brilho no olhar e o sangue nos olhos
o barulho do silêncio e a bic pegando fogo
fuzera, napalm, sujeira
eu tô ligeiro igual shin0bi
pr-nto pra dominar o planeta

[verso 4: buneco]
no corre do cash
mano eu não dou brecha
igual odebrecht
prefiro viver a rua
vivo [?]
num brasil sem creche
liga da justiça
nunca foi the flash
onde o olho fecha
nos fodem mais que fuderam a gretchen
do sul ao agreste
câmeras e flash
só de falar disso, eu corro um risco
grandmaster flash
inovo na rima, semelhante ao que ele fez no scratch
rap na minha vida é uma estante que vem desde os sete
rato de laboratório, elaboro meu relatório
no tempo das calça big, meu rap gera notório
de volta pro meu futuro, presente do seu velório
viajante do espaço-tempo, a mente é a chave do delorean
tudo é orion
então vrum vrum, trumdrum, boom boom
coxinha metralha os petralha, peguem o pombo
país da malandragem, quer falar do quê
um triplex pra coroa é o que malandro quer, yeah

[verso 5: zeus]
[?] liga zeus
ando pique moçambique, hype, moisés e os hebreus
[?], cê entende
erguendo conta corrente, decorrente das correntes
de ouro, acendo marlboro

[verso 6: eko]
calma, respire, pare zeus
fale seus
motivos que não são de fariseus
quem não dá conta, força
[a rima aponta nossa ?]
com uma foda, enquanto bola
um fino da ponta grossa
faço o que posso, no beat eu forço o ósseo
nada dócil, braggadocio que te une a cada fóssil
sorte que tô de folga, é poética a licença
é o fim da asfixia com o ar da minha presença

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