outro (sinceramente porto) - keso lyrics
[letra de “outro (sinceramente porto)”]
[intro: josé mariño]
hotel india papa, hotel óscar papa
em movimento
operação crocodilo
último report
fui apanhado p’los insurretos
e colocado de quarentena, e em solitária
o gravador intra*cutâneo não foi detetado
vou ser executado a qualquer momento
se estão a ouvir esta gravação
é porque o meu corpo já foi descoberto
aqui vão encontrar também
um relatório completo e detalhado
de todos os envolvidos e respetivas operações
são dois volumes
para ouvir repetidamente e com toda a atenção
em minha memória, vão atrás deles, não os deixem escapar
[diálogo: keso & p1]
* ‘tou p1
* ey oh keso, pera aí, pera aí, tu não vais acabar a compilação sem mim, pera aí que eu trouxe*te aqui um texto que eu andei a escrever das cenas que andam a [entumir?] a cabeça desta gente desde há muitos anos, isto é o peso do undergroud, bro
olha lá a tua compilação, eu tou aqui em vilar, eu tou aqui em vilar mano
[verso: p1]
abro a porta do bar, grita até ficar bom dia
saio com lágrimas de gratidão enquanto não está cá sangria
à noite, só à noite, fica a rainha sem coroa
quando o império contra ataca, falsos amigos é o que magoa
isto é o bairro, é o que é, numa corrida de ratos
holocausto, caos total
a canibal, e sem contratos
se quebrar o gelo sem martelos, sou infinito no papel
budapeste sem duas caras, como os galo dos quartel
substrato com origem, a sua alteza, o vagabundo
vi o anónimo código da rua e deus te salve deste mundo
real é a companhia, como o revólver nas flores
coincidência também sou [?] já fui à casa do horrores
mais uma rodada à bomberjack e um kacetado que não sai
invictamente possuído desde as rimas de shingai
com o peso do outside na terceira porta do castelo
hip hop juntos ao luar
com sinónimos para conhecê*lo
pede ao [?] para passar trap
não percebem o hip*hop
já conheço o rei do rap
o resto é erro de flop
[?], roke na alma
os guardiões do subsolo
hoje desliguei a máquina só para vos levar ao colo
meia noite informa o núcleo
que acabou a ditadura
fiquei sentado no underground para saber o que o vosso dura
tenho uma lente de contacto com o tacto que nunca esquece
a incendiar a cabine com malhas de rs
mau feitio, dito e feito
rei magro do barrako
dos subterrâneos à invicta
só para mostrar como te marco
partículas, noites frias
como o mundo é complexo
se tilhas fossem sapatilhas eu era cordões em excesso
liricismo como enigma trouxe tudo para o baile
por aqui já se ativa o som
muito antes do 8mile
invictamente p1
o underground mais obeso
alegre por natureza com o lucro do nosso peso
[outro: p1]
* ay como é que é kesone, eu mantenho*me aqui por vilar, obrigado a todos por ouvirem sinceramente invicta, estamos juntos
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