do nada - kap lyrics
[gervásio]
já dizia o aleixo:
a vida é uma ribeira
caí nela infelizmente
hoje vou, queira ou não queira
aos trambolhões na corrente
e todos vamos
[1º verso]
eu nunca falo sem saber
reflecti e larguei o que eu não preciso para viver
deixei cair tudo ao chão e apanhei o essencial
e vi que metade do lixo da vida é mental
e que é tudo uma questão de organização
não deixares o fútil obstruir-te a visão
porque lixo a mais na mente só traz confusão
e confundes o fácil com a tua missão
e foi isso que eu percebi
que para poder mudar a música tinha que me mudar a mim
eu também sei quem é quem e nunca confiei -ssim
mas se eu quero mudar o mundo tenho que me dar a mim
quem não consegue mudar dá, quem não quer mudar de ar?
eu bem que queria ficar mas já não fico por casa
porque o meu desconforto traz-me o conforto
de saber distinguir quando sou júri ou corredor, e grito:
“corre dor! corre no corredor!”
da ala em que a sala divide em dois o amor
de um lado sorri um pai que o é pela primeira vez
do outro chora um neto após o último adeus
é a ironia disto tudo e como tu
todos fazemos parte de um ciclo
contudo está nas tuas mãos e decide tu
se queres ser só mais um ou um invicto, é isto
[refrão]
do nada nasce tudo e do nada nasces tu
deste a queda que cada um dá para cair no mundo
e se a vida é uma ribeira e tu te encontras lá no fundo
larga tudo e sobe à tona porque do nada nasce tudo
[2º verso]
do nada recebes uma chamada
do outro lado uma voz cansada, notícia inesperada
dizem-te que estás doente
ou então perdeste alguém enquanto não estavas presente
há coisas que não controlas
nem tudo é um jogo nem tu és sempre o dono da consola
então cresces e vês que já nada é como na escola
e não podes excluir alguém só por seres o dono da bola
e esta bola que é o mundo gira e dá mais voltas
e se tu não souberes quem és ele vai-te dar a volta
por isso é que eu me preparo para a eventualidade
dos meus avós não serem imortais com esta idade
eu não sou calculista, só faço cálculos
junto os meus pontos de vista todos num só diálogo
p-sso por malabarista da vida, seguro numa só mão
o meu stress e o meu destino sem rede de proteção
(e se caíres?) curo as feridas e tento de novo
tento não jogar em algo que não é um jogo
procuro estabilidade no ambiente errado
e saber que estou deslocado é o primeiro p-sso
deposito a confiança no registo
à espera que depois disto me saibam pôr no sítio certo
onde eu sempre estive, mas ninguém concorda
não queiras viver a tua vida em cima de uma corda
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