rap gamers 2 - kant mc lyrics
[letra de “rap gamers 2”]
[intro]
ahn, kant
foda-se a fama que essas treta me proporcionava
minha alma não tava ali
rimas chilenas são linhas de frente do meu filho
minha alma não trava ali
apanhei da vida desde cedo
nem você nem mohammed tava ali
só após ter os pulsos cortados
meus pais foram perceber que eu estava ali (ah)
[verso]
preso à música e às batalhas por minha falta de grana
gerando fama enquanto minha depressão restava ali
minhas causas pesam um javali, e já vali
já falei e já fali
minha alma não vale um beck de cinga, então dichava ali
minha mente era um inferno e você só me deixava ali
sinto que a morte me arrastava aqui
aliás, tava aqui, posso escolher onde morrer, bom
cava aqui, acaba aqui, vagaba aqui que gaba aí
tá acabando sua moral, colônia de um gambá
hahahaha, melhor você cambá
sua vida o kant não poupa, pouca rima
‘cê tá de touca, outra
seu som não toca, o meu sim
rimo igual big poppa, popeye
deu seu tempo, kant templo
você tem pó? kant tem sample rápido sem pó
fiz faculdade com o melhor de mim (pshiu-pshiu-pshiu)
tenho cem pós
acha que me supera no flow? nem louco de cocaína
paga de transante, mas ‘cê nem ficou com a mina
o kant só faz obra, ele ficou com a prima
paga de otário no som e nem ficou com a rima
só me paga pelo som que eu fiz pouca rima
foda-se todos mcs que faz linhas pra pegar as menina
vim pra ser dor de cabeça, prepara a aspirina
vim separar quem tem postura e quem faz as birrinha
f-ck the b-tch, eu fiz fisk, fisk, fisk, fisk (f-ck the b-tch)
seu coração é de gelo, então vou arrancá-lo e jogar no meu copo de whisky
f-ck the b-tch, eu fiz fisk, fisk, fisk, fisk, fisk, fisk, fisk, uh
botei fogo no cenário, ei, oh, ei, boom
‘cês tava tentando acender um cigarro? uh
sério, mano, eu não sou nenhum incendiário
sou detento da minha própria mente, um dia que se escreve sem diários
tua vida próxima do fim
mágica sim sim salabim, kant brinca com a sílaba
faz uma salada de filha da… tcharam, cilada
já faz esse cover, filha da…
p-ssa esse tênis da fila já, esses caras querem me matar, entra na fila, tá?
eles não veem graça no kant mc? legal, kant não é piada
mcs que até menstruam por mainstream
enquanto ficam mestres em ser tão ruim (bang, bang)
a ponto de não conseguirem fazer outra coisa a não ser só falar de mim (kant)
licença peço, posso
não foi por p-ssy que virei mc
estourei um clipe one take, não botei refrão
essa foi minha melhor vigarice
ganhar do kant mc em uma disputa lírica é fácil
chega a ser comum tanto quanto desarmar uma bomba ao lado de cinco homem-bomba gritando
cab-m, cab-m, com a bunda esses cara rima, por isso sai essas merda
rapper pau no cu não me conhece, então fecha essa boca, isso é só um alerta
‘cês queria rima? receba
estava tão alto que tive que ir de cipó, descer pra decepar
fazendo mcs desejar pro inferno descer já
esse é meu estilo, b-tch, ‘cê quer letra rústica? não tá bom?
o que eu faço então? compro um violão
e fico mil anos esperando um convite para poesia acústica?
não faço o que você quiser e foda-se o que o rap tem
estou muito à frente pra te compreender e foda-se que o público desse rap treine
faz parte do plano, é isso que eu amo
me encho e me derramo pra que o rap reine (pra que o rap reine)
e se o rap é seguir tendência, então que o rap queime junto com o rap game
raro como ártico, não articulo rimas entre a arte, bruno
isso é dark blue hard puro, cada sílaba é crack, surto crack lack, kant click clack (prr)
no mesmo ar que puxo esse verso é um absurdo
se feriu? ah, te curo, -sseguro se meu nível for cair a seguro
em primeiro eu sempre serei o primeiro enquanto você age como um segundo
vagabundo, nesse mundo eu sigo alcoólatra
essas merda de rimas saem por sua culatra
inveja não tem cura, tá? duas balas e ‘cê cura já, calma, é só pra encorajar
não torce por mim, mas torce o pescoço para ver o que eu tenho
vai levar um couro já, sangue vai jorrar na minha jarra, é melhor me errar
ou melhor não me errar, posso te enterrar facilmente
faço com que esse jogo possa se encerrar
críticas formam minha carreira solo
priorizo o riso sagrado que habita em meu colo
vejo um pé rapado desesperado por hype
like, claro que eu esfolo minha vitória
vim incomodando mais que torcicolo, pelo rap torci, claro
rima rara trouxe, claro, reparo em cada árduo
conhecimento eu não busco, eu rapto
rápido permaneço sozinho em meu deserto como se fosse um cacto
ninguém me toca, vou seguindo intacto
igual 2pac, tô thug life, sente o pacto
sempre apito, palpitou? tenho palpite
depois desço na mesma velocidade, seu coração nunca mais palpitou
[saída]
sei que ver eu vencer nisso dói tanto quanto a dor do parto
é que eu não sou o novo eu, sou o novo eminem… ops
90% do rap nacional acabou de sofrer um infarto
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