limpa-fundos - joão pestana lyrics
[refrão]
sou um limpa*fundos
peixe mais viscoso de todos os oceanos do mundo
descanso no profundo, á espera do moribundo
e no canto mais obscuro faço o meu banquete imundo
e olha, que eu como muito
sou um limpa*fundos
peixe mais viscoso de todos os oceanos do mundo
descanso no profundo, á espera do moribundo
e no canto mais obscuro faço o meu banquete imundo
e olha, que eu como muito
[verso 1: pestana]
gosto de deslizar no visco sem aparente aparato
calado como um rato no fundo a revolver substrato
humm já comi melhor, mas também comi pior
agora a merda é consistente
já lhe sei o sabor de cor
no covil a mirar, mais uma feze que cai
mas eu ando a comer tanto, será que esta também vai?
e de tanta merda comer, na merda fico preso
onde é que já se viu um peixinho tão obeso?
não existe outra opção
aspiro toda a merda com o meu poder de sucção
não tenho filtro nem antiséptico de salvação
apenas um apetite imenso por qualquer escreção
(guloso!)
e vocês, meus queridos, estão sempre pr*nto pra me alimentar
basta abrir a boca e há banquete para degustar
e existe tanta merda que hoje vos consome
a expressão é verborreia
e eu com tanta fome!
alimenta*me
dá*me tudo o que ejectas
frases recicladas dos teus falsos profetas
és a cópia defeituosa dumas cópias selectas
tornas igual a ti tudo aquilo que infectas
todos os peixes do oceano
andam malucos com um som estranho
nadam da mesma maneira, em fila, como um rebanho
lavam na merda que o outro peixei vai deixando
tentando assim ser o outro peixe que vai passando
(não)
deixem de isso
há espaço para todos neste oceano
para que não sejamos todos da mesma espécie
mas por que diversidade é o que nos salva e eleva
se quiseres continuar, eu continuo a comer merda
[refrão]
sou um limpa*fundos
peixe mais viscoso de todos os oceanos do mundo
descanso no profundo, á espera do moribundo
e no canto mais obscuro faço o meu banquete imundo
e olha, que eu como muito
sou um limpa*fundos
peixe mais viscoso de todos os oceanos do mundo
descanso no profundo, á espera do moribundo
e no canto mais obscuro faço o meu banquete imundo
e olha, que eu como muito
[verso 2: geta]
limpa*fundos, limpa o fundo a fundo
desde coco do velho ao coco do miudo
e assim me afundo
como um crente duma religião
a limpar o chão
com movimento de aspiração
limpo as escadas e o corrimão
a merda que sai da tua boca e do teu bojão
a tua falta de atenção é o meu preço a pagar
andamos ca nós para quem se tá a cagar
don limpo
processo e escrutino
o que te mata matêm me vivo
e sigo pelo caminho mais sujo
caminho que tu evitas porque está tudo turvo
deu*me um susto e arrotei
quase todas as doenças que conheço e sei
espalhadas no meu organismo para evitar um sismo another day
a superfície é uma chatice
há quem la viva a quem nem a pise
e rio me disse: eu riu*me disso
se a foz já foi*se, imagina o deslize
ohh sh*t
mas a final o que é que aconteceu
quem adormeceu
quem limpa esta merda
sou eu?
és tu ou deus?
hmm bem me pareceu
quisto era bom demais
cancros letais já são normais
curas para o desleixo?
o teu queixo
nos teus genitais
xiu xiu com os ai ai
menos ais menos ais
aqui comes a merda que te aparecer a frente e sais
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