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resto de fronteira - gustavo teixeira lyrics

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ponteou de sol tarde linda
pras bandas do camaquã
depois da manga de chuva
que se formou de manhã
ficaram as nuvens esparsas
e a revoada de garças
pros lados da tarumã
pros lados da tarumã

sobrou barro nas mangueiras
depois de apartar terneiros
pra um bico de um joão-de-barro
erguer seu rancho de obreiro
sobrou tempo pra um anseio
depois de esporas e arreios
pra um mate entre parceiros
pra um mate entre parceiros

baios de lombo lavado
retoçando a gadaria
no pasto verdeando o viço
lá na invernada de cria
e a tarde a empessar querência
como se bebesse a essência
das barras do fim do dia
das barras do fim do dia

baios de lombo lavado
retoçando a gadaria
no pasto verdeando o viço
lá na invernada de cria
e a tarde a empessar querência
como se bebesse a essência
das barras do fim do dia
das barras do fim do dia

o limite do meu mundo
ganhou a sombra da figueira
que debruçou-se copada
até o moirão da porteira
parece que se renasce
como se o pago inici-sse
neste resto de fronteira
neste resto de fronteira

e a noite falqueja estrelas
com neguaças de um palheiro
que fogem por entre a quincha
pra bordar o céu inteiro
levam junto a solidão
e as memórias de um galpão
co’a alma deste campeiro
co’a alma deste campeiro

e -ssim tranqueia meu dia
nesta campanha estendida
entre galpão e invernadas
entre mateadas e lidas
com o “permisso” das palavras
cá neste rincão de lavras
se sente o gosto da vida
se sente o gosto da vida

e -ssim tranqueia meu dia
nesta campanha estendida
entre galpão e invernadas
entre mateadas e lidas
com o “permisso” das palavras
cá neste rincão de lavras
se sente o gosto da vida
se sente o gosto da vida

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