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body - grognation lyrics

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[verso 1: papillon]
homem mente, mulher mente
mas o meu rap nunca
barras muito quentes tipo barra da tijuca
quem sente, é p’ra sempre
o sentimento não caduca
sou street fighter, só cuspo fire, hadooken
ya, sou aquele pai que te educa
sam no instrumental, isto sabe a cachupa
o rap está em altas
e tu sabes de quem é a culpa
resumo em duas palavras, deepak looper
parto com bué de fé
que até o papa já está com inveja
o people na missa pede p’ra passar o meu cd na igreja
pálpebra sempre em pé, papi o n*gga que não pestaneja
e papo a porra do cake o topo fica só p’ra cereja
então não confunde
não venhas armado em vivo, tu vais virar um defunto
rap taekwondo, bate estilo bruce lee
o teu só bate no fundo
venho com atitude, vibes e versos fodidos
sem nunca perder o conteúdo
não faço rap com cabeça, faço rap com o corpo todo
acima de tudo é body

[refrão: papillon]
p’ra nós só compensa se for com pés e cabeça, yeah body
da nuca ao calcanhar, nunca vou ficar anhar, yeah body
anatomia de grog com a sinfonia do hip*hop no teu body
fazemos a party e não a quem nos pare
e quando eu disparo já sabes que é body

[verso 2: harold]
atiça que de missa nisto vai beef, ok?
avisa que eu disse e friso que eu fiz a lei
submisso ou postiço nisto é um riso nem
venhas com isso que é esquizo vires contra o rei
sempre em campo e sigo o rumo como antes
por amor mas quero verdes tipo bruno fernandes
número 10 ‘tou a pisar reais tipo é bernabéu
sem troféus o que cai do céu
não faz diamantes (get it)
sa foda gucci não é moral
eu quero fechar louvre
pôr*te a gritar tipo o pai grande
quando marca na juve
ouviste o kappa, essa malta não ‘tá a par do move
partir o pescoço do moço isto tornou*se abus…ivo
de mais p’ra ser verdade, aulas de anatomia
é teu dia de faculdade
juro que é cobardia, quando se juntam os 6
grog e sam vais perder os 3 pela segunda vez

[verso 3: nastyfactor]
no que toca a matar o game eu tenho as mãos amarelas
não tenho paralelo mas são os putos que tão tagarelas
então? se não falo pão é o teu miolo que eu esfarelo
se te dou carolo eu desmantelo a tua cabeça de boelo
então cautela se abrires a goela levas por tabela
tentas mas és fatela e depois ainda contas balelas
falta*te força nas canetas não te aguentas das canelas
por isso é que sentas e não pelas com os meus fellas
boy eu dou body nesses beats, pancadaria
dou*te a volta aos intestinos, o teu corpo avaria
‘tou bem porco a curtir o headgame da tua maria
e como ela atua, não é de bem, esquece essa paparia
mas anyway, se custa a perceber tu vais sentir no body
vais dar o braço a torcer quando eu te partir o rádio
eu sou sádico, slice it up, um membro em cada lado e
nunca mais digas nada a não ser que o nasty dá body

[refrão: papillon]
p’ra nós só compensa se for com pés e cabeça, yeah body
da nuca ao calcanhar, nunca vou ficar anhar, yeah body
anatomia de grog com a sinfonia do hip*hop no teu body
fazemos a party e não a quem nos pare
e quando eu disparo já sabes que é body

[verso 4: sam the kid]
o clero quer a minha a sala maga e roubar a vara
então pára e encara e considera o pêlo que me aclara a cara
homem bala sem capacete vim para vencer a sina
para ser assim na vida oiço o que a boca de cena ensina
e eu sigo a série de assédio ao mundo cénico
querem levar a sério o papel de cego e no fundo seguem*te
* yo sam! não venhas histérico
eles querem que me engravides
não é mistério, eu sou estéril dos ouvidos
ouvia bué zumbidos uníssonos de acidez
e via pés unidos com juras sem lucidez
não vim na rapidez e nem vim num reboque atrás
e ainda ninguém fez o que a minha canhota faz
eu não relaxo até ser o gajo que tu amarás
eu vim de baixo sou o mesmo gajo com panamás
eu encorajo e dou instrumentais
eu tenho canais de apoio cívico
continuo com um “l” a mais que vê sinais de um olho cínico
eu sou extra*marciano, eu vejo em hertziano
e este olho não se fecha como um peixe no oceano
porque eu ponho a mão no queixo
igualo um símbolo dantiano
e calculoso aplico força ao teu tecido craniano
é como se tivesse uma conversa com a tua massa gris
só que é em verso e não interessa quanta massa fiz
não dou esse material na praça à morte
nem cada capital que passa no meu passaporte
e eu não suporto um boy ciumento
quer superar o meu vencimento
todo o meu percurso é lúcido tenho a planta no cimento
p*ssy! não há búzio que eu negocie o meu lombo
não há músico que me divorcie da minha musa no meu ombro
deu*me a luz e o meu nome
sem crews ou uma claque
só um crânio que me perfila e marvila no meu sotaque
vim com o brônquio na lamúria e mercúrio no meu sovaco
eu era um puto num sofá com uma figa num pulso fraco
punha a pressão na maçã e eu rimava sem pulmão
não há brasão no meu sangue, há veia artesã na mão
subi e só fazia cara de mau a um cara de pau
que me via com uma cara de degrau
então aprende isso, eu nunca fui apêndice
há barras na parede com o meu nome num parêntese
eu rimo o que aparento e sinto que onde eu entro eu singro
com a caneta que me alimenta desde 95’ (d*mn)
e agora há datas e fortunas
gravatas metem patas em alturas muito oportunas
mas eu nunca escrevi com pressão, ela entope tubas
então nunca me comparem nem me metam em top tugas
eu sei que muitos querem ser o primeiro
e são a primeira reedição
imitacão dá bué bandeira e eu premeio a tradição
e todos querem ter carreira na primeira divisão
e metem pitas na banheira com a primeira dentição
não há diferença!
e eu quero que o rapper que hoje ficou um torso reconheça
que eu sei o que é ser rapper com catorze e com cabeça
não quero saber quem pensa num ferrari
ou pertence ao illuminati
isso é ofensa e esse inglês é uma barbárie

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