lá de baixo - grilocks lyrics
[verso 1: krayy]
drumless nunca heartless isto são mais que bars
é sobre pessoas em lugares que tu não vais ligar
eles só contam contigo quando serves para limpar
as migalhas a par de um sistema onde és sempre impar
eu vi a minha mãe com asma é a renda por pagar
oxigénio são 10 dias adiar a luz para cortar
a ignorância é uma bênção não ver nada é doença?
por isso a morte é uma crença não há mais nada para chorar
qual é a diferença entre o ronaldo e o edson
é que um está cá há 17 anos sem ter documentos
mas a vida são momentos o pichardo saltou fast
porque a linha do sef funciona por talentos
os meus ídolos são os cinquenta funcionários
que se manifestaram em amada еm prol de ser precários
para uns darеm a cara outros dão as costas as balas
discursos bonitos e saem com o dinheiro em malas
quantos rendeiros brincam com o nosso dinheiro
brandos costumes no povo que só reclama em filas
mas se o teu patrão diz para ficares mais horas extra
e seres pago por amor à camisa ainda lhe chupas a pila
eu faço isto pelo gri(locks) eu faço isto pelo adi(lson)
inspira*me quem veio do nada e conseguiu sair dali
o meio só condiciona quando isso é uma atitude
e não uma virtude, quem vem de baixo não se ilude
[verso 2: fuse]
veia de artista isto sai*me do coração
grilocks trouxe*me de novo o fogo da paixão
de miúdo até artista. de poeta a escritor
de sonhador a pai, sobrevivente a criador
alma negra que garimpa na peneira luz divina
o perdão não rouba espaço, dá trabalho porque limpa
sou estrela porque brilho. do palco ao camarim
lição, já fiz as pazes com a pior versão de mim
mantém a fé inabalável que a gratidão te acuda
por vezes também o silêncio grita por ajuda
já houve dias em que sequer não me podia ver à frente
nada dura para sempre. todo o ser humano mente
não sirvo culpas, passo multas a desculpas que valido
conserva quem tu amas nesta vida vais sozinho
se quiseres ouvir verdades não te assustes
se não queres ouvir mentiras não perguntes
[verso 3: grilocks]
nunca se ilude quem vem de baixo sabe e conhece o poço
se não posso, passo, mas dou o passo é colosso
dores no pescoço se eles soubessem metade do esforço
enquanto os ouço carrego tanta dor no dorso
tudo desaparece, se eu não soubesse isto é só conversa
presas com pressa numa psicologia inversa
aqui descrevo a peça minha dor é diversa
já sei tudo acaba porque outro tanto começa
escrever como eça, ver a sophia a ser pessoa
que nada me impeça de ser camões e ver lisboa
enquanto sara(a)mágo(a) duma tuga que é crioula
cigana, muçulmana como goa também ecoa
se fosse as pessoas fingia a vida que não tinha
mas é íntima esta tinta que pinta com o que acredita
primeiro a gente grita, revolta depois medita
ser boa pessoa nem sempre parte da escolha bonita
dor são acordes, concluas ou não concordes
o mundo continua mesmo que amanhã não acordes
arte espera que a explore com a vida que eu transbordo
amar*te é uma quimera se eu não rir daquilo que eu choro
filhos de abril, com calo no pé de cravo na mão
de civil a civil se cria uma revolução
isto é representativo nunca foi representação
veia de artista isto sai*me do coração
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