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eixo norte-sul - faded (prt) lyrics

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[verso 1: xeg]
‘tou sempre quente no processo
sentes na prosa ou em verso
tu és fresh, man, esquece, a gente prova o inverso
a mim não me importa o sucesso, eu abro a porta de acesso
tu e os teus tropas, topa, só na porta da [?]
confundi água com vodka sempre que vinha com sede
fui dos que veio abrir as portas onde só tinha parede
sou dos que caminha sem medo, e não de costas voltadas
muitos andam a trincar espinhas e a cagar postas de pescada
o quе tu precisas na verdade é firmеza e esperança
uns confundem felicidade com riqueza e pança
trago alegria à plateia que até a tristeza dança
e se um dia me vires com uma feia, é porque a beleza cansa
(juízo) e vê como os homens agem
não invejes o meu sorriso, faz*me antes uma homenagem
não ‘tou aqui de passagem, nem confundas o conceito
podes ter jeito p’ra falar, mas não falares nada de jeito
[verso 2: johnny virtus]
‘tou pr*nto noutro flanco a fazer sprints
não apanhas a dica a tempo, relaxa um pouco e faz uns prints
aqui p’a quem rapa grizo, temos cachecóis azuis e brancos
e as juras são a pés juntos, mano, como o paulinho santos
sempre que aparecer o meu nome
compreende esta perspetiva, dread
de que nem mesmo o teu drone te vai pôr mais a vista em cima
essa convicção que filmas, confia, não come aqui
é impressão minha ou ainda ‘tá verde? deve ser o teu chroma key
as coordenadas: norte forte
frontal e sem propostas
muito antes de eu calçar luvas, pus rappers a encostar botas
nas apostas: handicaps com o que aos 10 era um chinfrim
assim que o meu mário partiu, sabia que não há mais pai p’ra mim
caminhos com tantas voltas e ainda a minha ausência explica
que se eu demorar no regresso, não vos falta quem regrida
sem cobrança a quem me exclui e fala que eu já não sou o mesmo
tropa aceita, eu nunca fui
os que dizem é que vão ser sempre os mesmos

[verso 3: chullage]
mercado não faz poupanças, vivo de comer as tuas (ladrões)
a cada crise enchem a pança enquanto tu flutuas (ladrões)
num mar de tubarões que dança à volta de vísceras cruas (ladrões)
mas dizem*te que é p’a ter esperança que faz o maior com duas (ladrões)
patrão é bué mamão, não paga aquilo que suas (não paga)
no banco deixam*te na mão e vêm com as suas (‘tão paga)
com juros e inflação não querias mas [jejuas?] (paga)
governo dá*te com uma mão e tira*te com as duas (praga)
e tudo soa jajão, tudo soa a falcatruas
e nisto a cada novo refrão, soamos a cacatuas
quinze segundos de repetição para que se destrua (hm)
os quinze anos de educação que o rap trouxe à rua
[verso 4: maze]
a fome é a mesma, ainda me ferve o sangue
dos tempos em que eu vi o enxame wu tang
poeta infame, dealema é o gang
co*criadores de expansão big bang
sente o baque da vida citadina
anciões com sotaque, invicta na sina
a mística da linguística, é soda cáustica
acústica ou mística, da mais sarcástica
vislumbra, somos vultos na penumbra
yin*yang, metade luz, metade sombra
encapuzados, de aurora nas palavras
metáforas são como adagas bem afiadas
vísceras com larvas no chão que lavras
é puro karma, imagens sempre pesadas
figuras míticas, metralhadoras líricas
com histórias fantasmagóricas das mais sinistras

[verso 5: ace]
enquanto nadam no narca que deixou marcas
e dicas p’a outras comarcas, não mintas, tu decoravas
as linhas, e só cheiravas, migalhas que eu deixei
só seguiste coordenadas nos mapas que desenhei
levei o rap a todo o lado, legado que é inegável
bruce dizia: “se é água, deixa tudo alagado”
corrente de consciência foi torrente
meu fluxo foi fluente e influente, influência de verdade (factos)
incomparável, incompatível, com não fiável
doutro nível, temível, na batida notável
anulável, impossível, tipo duracel durável
indelével nesta história, nos cérebros, memorável
imparável, inquestionável, linkado no movimento
quando arranco é para a frente tipo talento é a vantagem
quando dizes: “deus perdoa*nos porque não sabem o que fazem”
adivinha quem recebe essa mensagem
padrinho
[scratch: dj guze, mundo segundo]
quando lhe dás no corte
faz*me perder o norte
batidas e rimas
batalhas face*a*face

[bridge: deezy]
hey, txoboy
oh, we on that cypher sh*t? hm, okay
benguela na casa, vamos fazer esse mambo assim
just for fun, let’s get it

[verso 6: deezy]
yeah, pôr gás nesses manos (gás, gás)
esse ano não há paz p’a esses manos
eu vou p’a angola com a mala cheia de roupa
volto p’a tuga com a mala cheia de fruta, carrinho
quem ‘tá com stamina p’a cruzar no meu caminho?
isso é mistura de messi, ronaldo, e ronaldinho
you, o teu caso ‘tá messy, ‘tás um pouco paradinho (yeah)
nem sequer dás pica, vou é buscar minha carabina (*pow*)
também só vim deixar umas rimas
e dizer ao sensi que da próxima vez seja mais sensato
que me ponha me’mo no parque a desarrumar c’a minha firma
eu não papo nem poupo, o meu people sabe e confirma
boy, ‘tou a tchillar com deuses do rap, no cap
o mais novo aqui no meio dos vets, respect
boy, eu ‘tou a tentar cartuchar o meu nome nos fenómenos
manos andam aqui a brincar aos famosos anónimos
não é só aparecer na foto, boy, contribui para a moldura
eu sou da altura do bate*bate até que fura
não sou da altura do bate e vamos ver se dura
ninguém segura aqueles que sabem manter a postura
old school mas eu ‘tou sempre na atualidade
não é só subir o cachê, subam também na qualidade, e
agradeçam a quem teve colhões nesse game
graças a eles, hoje fazemos milhões nesse game, real sh*t
hey, txoboy, deezy

[verso 7: kappa jotta]
(hey, hey) que eles chamaram p’lo kappa
e eu ‘tou onde a tua visão não capta
acredita que eu capto a tentativa do plano que se adapta
da vida madrasta p’á vida na estrada
e eles com quadros com tinta comprada
tanto “patati*patata”, muito “quê*quê*quê” só me afasta
vi manos levados p’la vida, muitos na droga ou bebida
vivi no caos e no stress, mentalidade confirma
que eu lembro da dona tina, na galiza ela era continua
deu*nos escola p’á vida desde os tempos da minha old school
desde os tempos que eu não tinha nada, apenas no meu bolso
abri o olho, fiquei low*pro
agora antes que a babi chegue, vais me ver a dar o go*go
problema não é levar com a bófia
o problema é levar com a bófia e com cacetete
se der merda acredita que eu danço
ao som da batida a contar o meu maço fat
nesta vida a cobiça foi tanta, e logo a mim
não tinha nada, só raça no meu braço de ferro
muito jogo de anca com a conta poupança
faz eles olharem p’ra bracelete
vim sem convite, sem covid, com vida, e todo equipado
tanto “mimimi*mimimi*mimimi*mimimi*mimimi*mimimi”
que és simpático, queres um kebab?
eu vim tiki*tiki*tiki*tak, vou no zig*zag atrás
que falam da minha zona, da tinta que aplica, e que é tática
há quem não se aplica, na prática é— (hmm, pshh)
hip*hop virou pop, tudo hipocrisia
notório eufórico, tudo com o copo em cima
todo o tópico está poppin’ e o carpe diem
contra mim próprio opino e o karma é dm
f*ck vosso gossip, que é o que o foco ensina
vocês não queiram testar se está em forma a firma
mas se o grilo toca afirma, mas se o grilo toca afirma

[bridge: mundo segundo & deau]
eixo norte*sul, d*e*a*u
1*9*8*8, a representar (4*4*0*0)

[verso 8: deau]
só p’a te pôr a passo
sou marca de esquinas que não lembram ao diabo
e de poucas mudanças que móveis do ikea a um smart
mesmo que oração seja p’ra que boss não escreva a carta
quero fazer carreira sem dizer ao barbeiro
quanto ao corte, uma palavra
por isso no dia que eu morrer
não me fodas a cabeça, enche*me o saco
mania de superstars: chegou ao topo desta merda atrasado
não falho, queda p’ó trabalho, sacudo o pó quando malho
e corro o risco, mesmo que me cheire, tu não sintas o traço
é classe da casta que nasce dum plano que vai por água abaixo
desde cedo dá o máximo para vir à tona e agarrar a nota num flash
não ‘tás a ver o tipo da extirpe, eu explico*te, é fácil
sabes a capa dos nirvana? essa é a figura d’um gajo
e pelo andar da carruagem o que expresso não para
influências de outro dilema, só trazer o que eu penso na cara
mantenho a calma até que a raiva segue e fica
vanda toca quando há bomboca
p’a quem pede chumbo que a banda toca
fodo a vida, tão teso que num cio acabando a cova
ela diz que adora o modo
como eu ponho esse peso p’a trás das costas
as coisas dão nas vistas, problema de quem nos olha
até ao destino, a caravana passa por cima dos cães que mordem
‘tão bambora

[refrão: mundo segundo]
de norte a sul, tudo a andar no eixo
com verso no queixo, metáfora no peito
um taco de nota não compra respeito
só sparring no ringue, esquerda, direita
de norte a sul, tudo a andar no eixo
com verso no queixo, metáfora no peito
um taco de nota não compra respeito
só sparring no ringue, esquerda, direita

[bridge: mundo segundo]
eixo norte*sul, sir scratch
1*9*8*5, a representar amadora

[verso 9: sir scratch]
sempre fui mais oeste do que norte
amadora muito mais central do que sul
mais fresh do que tu, e ao mesmo tempo quando dropo
mais quente, 9ºb no lote 6
mano, basta dar o toque, eu vou dar o desfecho
percebes o hip*hop, não percebes o contexto
vai perguntar ao kjb ou perguntar ao keidje
desde o “não sabe nadar” que eu sei que sou filho de peixes
não me encontras com o teu remo, aqui sou nemo
vim flutuar no mar como o lamar, o nazareno
na onda onde o bomber projetou o que eu cinemo
já vi que perdi pouco e ‘tou c’o flow a ganhar terreno
(4×4 como este verso) ya gira, boy, gira
passa, passa, alivia o stress
o scrah de facto, ya, tem algo que só tu careces
taco a taco eu bato no taco e tu desapareces

[refrão: mundo segundo]
de norte a sul, tudo a andar no eixo
com verso no queixo, metáfora no peito
um taco de nota não compra respeito
só sparring no ringue, esquerda, direita
de norte a sul, tudo a andar no eixo
com verso no queixo, metáfora no peito
um taco de nota não compra respeito
só sparring no ringue, esquerda, direita

[bridge: mundo segundo]
eixo norte*sul, mundo segundo
1*9*7*8, a representar vila nova de gaia

[verso 10: mundo segundo]
o mc de quem se fala, elefante na sala
a prata da bala que em noite gala, entala vampiros na vala
papiros na mala, da escrita bela, miguel fala
o flow embala, com matéria vulcânica de guatemala
língua afiada com uma espada do velho afonso henriques
meu condado é apertado, por isso tu não te estiques
mato em beats, ‘tás à nora, hoje dormes com os pés de fora
chora agora, tenho o mic guardado na caixa de pandora
levas ação de penhora, juro que cobro a demora
tua verdade sonora, nula, ninguém corrobora
ora agora três pai nossos e duas avé marias
a escrita é de partir ossos, corpos sofrem avarias
iguarias no palato, não farias, isso é um facto
teu dj é fraco, só dá corte quando faz corta mato
sou um cacto no deserto, mato a sede a quem chega perto
no sentido lato, gaiato, teu mc predileto

[refrão: mundo segundo]
de norte a sul, tudo a andar no eixo
com verso no queixo, metáfora no peito
um taco de nota, não compra respeito
só sparring no ringue, esquerda, direita
de norte a sul, tudo a andar no eixo
com verso no queixo, metáfora no peito
um taco de nota não compra respeito
só sparring no ringue, esquerda, direita

[bridge: mundo segundo]
eixo norte*sul, dj spot
1*9*8*3, a representar grande porto

[scratch: dj spot, sam the kid, ]
dou o máximo por um clássico
o que faço não é básico

clássico, dou o máximo por um clássico
o que faço não é básico
tenho sede na cabeça e a cabeça no dedo

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