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pensamentos (revertido) - enigmacru lyrics

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anda-me a desaparecer
dinheiro da gaveta
sendo que ele não tem pernas
alguém tem que ter posto
a mão nas minhas cenas
e ao por a mão nas tuas pernas nuas
a imagem desfoca-se
tens treze anos
mas dava-te p’raí dezoito fodas
pensamentos…
alguns queria que saíssem
aqui de dentro
mas se eu pens-sse alto
as mentiras eram um erro
como o facto de me perguntar constantemente
se me amas realmente
e se te amo igualmente
sendo os dois tão diferentes
nos pensamentos
,arrependimentos, sentimentos
todos nós temos segredos
em que será que mentes?
tenho tanto medo
de ficar sozinho no silêncio
ou de ficar contigo
no mesmo sítio
(pensa menos)

hoje recebi a bela notícia
que tu finalmente te vieste
depois do que fizeste filho da puta
preferia que nunca pudesses
espero que o teu filho
nunca te cohneça ao ponto de sentir a tua culpa
mas com a mãe que tem
ele será duas vezes filho da puta!
despediste-me?
adeus, volto p’ra te queimar o carro
partir-te os vidros do restaurante
ou simplesmente dar-te um chapo
mariusa
quando te vir é bom que fujas
deram-te a mão quiseste o braço e a perna
espero que ainda a tenhas p’ra correres mais rápido
estarei eu a ser injusto
quando penso nisto tudo?
olho p’ra ti a estranhar o estarmos ambos mudos
ainda te culpo mas desculpo tudo
só p’ra que a vida seja bela como eras
juro por todas as coisas que sinto
todas as coisas que não gido
perdi a máquina ou será que foi o xinko?
não quero pensar nisto!
é tão estúpido achar que os meus amigos me roubariam
como pensar que aqueles que já me roubaram nunca o fariam
bro, desculpa colar no cu da tua chavala, eu juro que evito
nem sequer consigo quando viro a cara porque o imagino
com tios pensamentos…
com primos pensamentos…
fingi vezes a mais…
já sinto climas a menos

quando tou dentro da minha cabeça tento não ficar lá preso…
às vezes fico tanto tempo
que os cenários que invento acabam por apagar os argumentos
mas outras vezes não
quando tou dentro da minha cabeça acrescento panoramas ao pensamento
és tu que os crias mas sou eu que os alimento

ás vezes pergunto-te como andas
raramente não me lembro
como se as tuas mamas não fossem
o motivo pelo qual eu penso em ti
eu sei que somos amigos
antes do resto mas esqueço
no caso de abrires as pernas
mesmo com a amizade como preço
amor até te peço desculpa
só p’ra ver se te convenço
até tu acreditares em mim
e eu voltar a ficar bêbado
ó mãe, eu nunca quis encher-te a casa de fumo
mas se eu não fumar ganza não durmo
mais vale as nuvens
até porque não me bates como o pai fazia
se ele ‘tivesse vivo eu não estava
os pensamentos confundem-me mais do que eu queria
fundem-se com a consciência
e pensar não adianta
as palavras soltam-se dos lábios
sem que eu as reprima
a minha casa é longe
e eu nunca tou com a minha família
porque a fé que os leva a casa de deus
não os traz à minha
apareceste quando a indemnização caiu
ainda te lembras?
primeiro pedes o guito
depois lamentas
‘tás à espera que a minha cota
pague a cerveja que tu bebes?
achas que o meu pai levou com ele
o guito que tu lhe deves?
são emoções guardadas no meu cérebro
ac-muladas no meu cerne
nem me é possível camuflá-las
no que expresso
ao materializá-las sempre que as condeno

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