a cura - double trouble x alley lyrics
[verso 1 – walez]
não me perguntes se eu estou bem na vida
porque é previsível eu dizer que não
são só comprimidos e mais comprimidos
já está visível uma depressão
para toda a gente que diz que eu não estou bom da cabeça
boy toda essa gente tem razão
o meu cérebro é um puzzle e eu não tenho uma peça
então tenta encontrar uma solução
que eu não sei o que fazer mais…
então o que é que eu faço, roubo? mato? trafico?
de certeza que eu não pago as contas se ficar no cubico
agora o certo e o errado estão a entrar em conflito
para mim já nada faz sentido
podia-me matar que eu acho que já não há nada para ser vivido mano eu ando dividido
entre pôr a bala na boca ou viver a vida deprimido
a saúde cai a pique entre nites e bebida
eu sinto-me a lutar com um t-tã
esta música pode ser a música de despedida
porque eu ainda não sei se vou estar vivo amanhã
e eu sinto o people a afastar-se de mim
como se não quisesse a minha companhia
dizem que eu agora só falo de merdas à toa
e que eu ando com má energia
e se eu vejo a luz? não não não não não
eu bem procuro mas estou no meio do escuro
a tentar sair deste sitio
porque os demónios que aqui moram
fazem-me duvidar do futuro
eu preciso de ajuda dum especialista
para neutralizar este lado mau
eu preciso de ajuda dum especialista
é que é tanta a vontade de cl!ck clack (pow!)
[refrão – alley]
deixei de ver paz e já faz um tempo
se eu volt-sse atrás não seria o mesmo
nunca foi da vida que eu senti medo
foi sempre daquilo que ela me oferece
já não ‘tou p’esperar pelo momento
nós temos a cura p’esse veneno
nunca foi da vida que eu senti medo
foi sempre daquilo que ela me oferece
[verso 2 – flavinchi]
‘tou num ponto de viragem da minha vida
onde eu tenho visto sangue nas acções que eu pratico
ando fraco e sem sabor, sem saber o que fazer
e com quem me identifico
esc-ssez agora é o meu primeiro nome, e já nem me sinto vivo
e o meu corpo é o que me resta nesta terra
e é a prova de que ainda estou vivo
só não quero pensar em nada, não pensar na realidade
evitar não me chatear ouve o que eu digo
tenho tentado mudar e emendar a vida que tenho levado
que tenho p-ssado e não consigo
eu sei que sou um perigo quando eu digo, quando eu brigo
quando eu faço, quando eu penso, quando de mim sinto pena
quando eu acho que ‘tou certo
escolho o errado convencido que vou matar o meu problema
já nem a psiquiatria me salva, yeah, yeah
já nem a psicologia me acalma, no, no
abrem-se os poros da minha pele, suores escorrem na testa
a comida já não presta e eu ‘tou preso ao moscatel
a minha língua ‘tá tão presa, a minha voz sem a proeza
é uma arma indefesa p’atingir o meu papel
sei que já fiz muita merda e desapontei muita gente
que hoje em dia não me querem ver à frente
sei que vou ter sempre o karma à minha perna
será que há algo diferente?
ando frio e sem paciência, já nem penso em sair
desligado do que é bom, deixei de sorrir
eu sinto que ‘tou a ser mastigado pelo diabo
e ele tá pr-nto para me engolir
[refrão – alley]
deixei de ver paz e já faz um tempo
se eu volt-sse atrás não seria o mesmo
nunca foi da vida que eu senti medo
foi sempre daquilo que ela me oferece
já não ‘tou p’esperar pelo momento
nós temos a cura p’esse veneno
nunca foi da vida que eu senti medo
foi sempre daquilo que ela me oferece
[verso 3 – moraca]
as vezes também não sei onde estou
perdido sem saber no que já ficou
entre caras novas e quem já bazou
terei que ter fé naquilo que eu sou
pai desculpa não esquecer já p-ssou um tempo
e que o meu coração não se vende
amor é uma coisa que leva tempo
sentiste que ele acaba isso corrói por dentro
apago as memórias que tenho
sempre achei estranho não falar sobre elas
acho que senti que pisar emoções era
como p-ssar por cima sem vê-las
lágrimas oportunidade de entendê-las
cada som, ter pessoas realmente vê-las
o que te espera sem quem te preza
verás e quem despreza a tua voz quando tu rezas
[verso 4 – ph]
a missão de quem tem pouco é achar um tesouro
e acabamos percebendo que algemas não são de ouro
refletirmos a imagem que tanto criticamos
inveja é o mapa que seguimos p’aquilo que julgamos
tu só sabes donde eu venho não sabes o que eu p-ssei
a maior parte à minha volta teve o que eu não tenho
quantos sabem o que é ter pai por terem uma mãe
tenho me sentido só mais um rascunho do desenho
de há uns anos para cá começo-me a achar estranho
por vezes até me esqueço de que casa e que eu venho
não sei se ‘tou a perder valores ou a encontrá-los
qualquer um antes de acertar escorrega no engano
só sobrevive na selva quem faz pouco aparato
metade denúncia a presença a desbravar o mato
só apanhas big fish estando em maré alta
em alto mar e que vez o que em terra te faz falta
[refrão – alley]
deixei de ver paz e já faz um tempo
se eu volt-sse atrás não seria o mesmo
nunca foi da vida que eu senti medo
foi sempre daquilo que ela me oferece
já não ‘tou p’esperar pelo momento
nós temos a cura p’esse veneno
nunca foi da vida que eu senti medo
foi sempre daquilo que ela me oferece
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