cântico de eras - delta9 lyrics
[verso 1: pacho]
falo o que quero e sobre o que me dá vontade
se não gostou se explode, eu uso da minha liberdade de expressão
e a expressão da minha liberdade é permanecer de verdade
em meio a esse turbilhão de merda
acerta a sua e se adianta
porque falação demais corta o efeito da planta
com um puta nó na garganta pensando no que fazer
com essa porra de mundo escroto que quer me liquefazer
mas não vou me render, não ofereço a outra face
e não é porque eu sou covarde, é porque eu não sou jesus
ó procê ver, tropeçou nas suas mentira
quis provar da minha ira, confiou demais no sus…
e o que precisa nem sempre cê corre atrás
quis ser malandrão demais e no final tomou no cu
trombou na esquina os mano na contenção
pode chamar o rabecão, nem precisa chamar o samu
[verso 2: kiko]
soldado da paz, segue treinando pra guerra
a ganância do homem sempre causando atrito
sessão de descarrego devastando toda a terra
aonde a salvação é comprada com o dízimo
malicioso e realista, autoritário na palavra
não fique -ssustado pois não estou falando grego
sua desgraça é uma praga que se alastra
diante do seu medo outra vez engula à seco
reconheço no ato o seu cavalo de troia
reação da minha ação, tô sofrendo com o meu karma
no fundo do circo o palhaço ainda chora
e na mão de zé b-c-t- é usado como arma
a cada p-sso dado, um obstáculo superado
amargando o pigarro do gosto do meu cigarro
a cada letra escrita uma nova conquista
a verdade tem seu preço e eu sempre pago à vista
[refrão]
deixa eu falar pra se escutar daqui até outr’eras
deixa eu bolar só pra eu tragar e esquecer das guerras…
[verso 3: artico]
não sobreponha-se no meu caminho
porque é mais fácil eu ta perdido com você do que se eu não estivesse
mente pequena é só um ninho
que trava uma batalha para não se ver, vivendo numa peste mental
é um teste, tropeçou no degrau
ao dizer que sabe o que não e o que é normal
mais um boçal que não aceita as diferença
pra mim pouco importa sua cor, suas opção, suas crença
me dê licença pra falar
mas se isso eu não tiver, irmão, o meu bater na porta é chutar
pare pra pensar: aparência não transpõe verdades
que só quem realmente te conhece sabe
cidade a cidade eu vou largando nas paredes
uma expressão que mostra: ali existe sede
sede de viver e fazer o que eu quiser fazer
sem ninguém pra me dizer… se fuder, porra!!
[refrão]
deixa eu falar pra se escutar daqui até outr’eras
deixa eu bolar só pra eu tragar e esquecer das guerras…
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