projéteis na parede - deau lyrics
[letra de “projéteis na parede” ft. dj guze]
[intro: deau]
4400 bambora
sinceramente porto
projécteis na parede
se falhar alguma coisa nos projectos desse sketch
faço*os meter as mãos aos céus
terrorismo sónico no cérebro
sente o dj a fazer scratch
projécteis na parede
se falhar alguma coisa nos projectos desse sketch
faço*os meter as mãos aos céus
terrorismo sónico no cérebro
sente o dj a fazer scratch
[verso 1: deau]
é tempo de voltar a meter as coisas no sítio
a tua mãe não te ensinou que não se fala com desconhecidos?
até é boa professora
deixou*me sem palavras quando me fez um bico
q*q*q, não se fala de boca cheia (nah!)
engole isso
a ideia é a seguinte
esta não presta
quando não puderes mandar cantar um cego
contrata alguém capaz de ver a tua miséria
antes de mais, uma salva de palmas para a minha orquestra
muito obrigado
desculpa a quem está com pressa, mas é verdade
o que é bom acaba rápido
não fiques preocupado (nah!)
eu sou óptimo, vou demorar mais um bocado
tipo de ideias fixas
a gente não é de ondas
é de onde as vossas aspirações são hediondas
4400, é melhor tu fixares
na terra, quando chove, bravos não dizem:
pelas pingas sigo em ziguezagues
eu vivo perdido à procura da felicidade
p’ra ti isso é errado? eu não acho
putos viram bad boys
obrigados a ficar grandes, tornam*se notórios
porque o daddy (puff!), desaparece
à espera que o chá cure
caso tu peques no charco
tu vê se não te perdes
a enviar fotos inchado
com tatuagens das sagas da “life tuga” nos chats
‘tá tudo, mas vê lá se cresces
cuidado com a mistura
ou o mais certo é fazeres manchetes
e se ouvi toque, mal passado
gritam “prego” à tua passagem no prato
o tamanho imperial de outro sítio aqui é fino
és bem servido em qualquer lado
muitas linhas nas calças
e eu não uso bombazine
quando a gente ouve a buzina no underground diz:
“passa por cima”
mas não te estiques, a cama é curta
se não percebeste ainda
não me obrigues a fazer dormir
com os pés de fora a tua família
[refrão: deau]
projécteis na parede
se falhar alguma coisa nos projectos desse sketch
faço*os meter as mãos aos céus
terrorismo sónico no cérebro
sente o dj a fazer scratch
projécteis na parede
se falhar alguma coisa nos projectos desse sketch
faço*os meter as mãos aos céus
terrorismo sónico no cérebro
sente o dj a fazer scratch
[scratch: dj score]
mãos ao alto, mãos ao alto
esta merda é um assalto
mãos ao alto, mãos ao alto
é tempo de gajos chungas?
nah!
[verso 2: deau]
bombas no corpo
mas antes de as explodir eu não grito
allahu akbar! nah, nah!
eu vou partir tudo
até o menos cobarde do vosso grupo
conseguir exprimir qual é o gajo que me bate
yah, yah
muito tipos de giz no quadro da sala
é com coração de pedra
que eu risco o xisto
e registo o ar dócil da malta
mapas com muitos xis
são tentação p’ra quem acha tudo muito giro
mas se só rio quando digo “cheese”
vai ser amarelo e eu não acho isso muito fixe
caveiras no mastro
deixa passar os piratas
deixamo*nos de rastos
e tu queres seguir as pegadas
nestes lados são lalalás
as lengalengas do karma
a zona está cheia de rockstars
que passaram a vida a tocar guitarras
vi boys no chão
o movimento tem força
muita dessa cerimónia inspira os mestres
faz*se a festa
atiram*se foguetes
e não se apanham as canas
tudo de boca aberta (ah!) a ver efeitos pirotécnicos
se meteres água e gaguejar a chamada
na*na*na não digas nada
a bom entendedor, meia palavra basta
há uma diferença entre os homenzinhos com dois h’s
e os que o valete fala
problemas na mala
a gente tem a viagem do elefante na sala
sou da cidade que todo o mundo sabe
que já há um rei e um ás
achas que foi fácil dar cartas nestes baralhos?
não sabes quem é o gajo?
marca de esquinas que não lembram ao diabo
os bravos abrem asas quando eu entrar no palco
[pré*refrão: deau]
mãos ao alto, mãos ao alto
esta merda é um assalto
mãos ao alto, mãos ao alto
é tempo de gajos chungas?
nah!
[verso 3: deau]
o que eu quero, não me importa se demora e é longe
hei de ir lá
e se for hoje a minha hora
deixo um buraco no meio
j dilla (ah!)
sem vacilar, sei a parte do mel que sabe a vinagre
se me sentarem ao piano
eu bato na mesma tecla
só sei lá, tu larga*me
não digas certas coisas que eu não tolero
não lidas bem com o que oiças
não te levo
trago às costas algo denso
como se fosse leve
não estranhes quando a avalanche
comece numa bola de neve
que se foda o discurso
é o dinheiro sujo que dá higiene
sorriso à wu*tang
para os que inspirem o símbolo da génese
mato fantasmas na cara
inspeciona onde o velho sujo e b*st*rdo escreve
letra a letra, é, sou um homem de métodos
o deus onde g’s há
diz: errei quando te disse há um tempo atrás
para matar o mestre
mas tudo certo e quiçá
era a única forma de te ensinar
asas para voar e punhos fechados para lutar
até enjoar o crème de la crème
o voo foi longo
esse alto fica longe
mas habitua*te ao salto
controla o jet lag
e não dês estrondo se estás a vê*lo
em posições invictas no meio da nata
enquanto alimentar o ninho, é simples
na língua eu tenho a papa
o meu trabalho é o maior álibi
eu estou tranquilo
eu não preciso de advogado
eu falo com o juiz a mascar chicla
eu sei, há quem tenha tudo no pátio
e ninguém os flagra
ou abrem o bico
ou estão à espera que o pato encha e façam foie gras
nessa estrada só corrupio
depois gritam as duas palavras juntas e perdem o pio
não me vais ter na mão
enquanto o objectivo for meter*te a bater palmas
eu palito os dentes com o prego do caixão nas calmas
meu filho, estavas à espera do quê?
eu sou cliente antes dos tipos com tiques “não me toques”
acharem o staphylococcus gourmet
diz*me, estavas à espera do quê?
eu sou cliente antes dos tipos com tiques “não me toques”
acharem o staphylococcus gourmet
[refrão: deau]
projécteis na parede
se falhar alguma coisa nos projectos desse sketch
faço*os meter as mãos aos céus
terrorismo sónico no cérebro
sente o dj a fazer scratch
projécteis na parede
se falhar alguma coisa nos projectos desse sketch
faço*os meter as mãos aos céus
terrorismo sónico no cérebro
sente o dj a fazer scratch
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