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arte & deus, elementos & vida - damaz mc & kyra lyrics

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[verso 1: kyra]

vim do culto do interminável
não me metas no teu círculo
que eu não aceitei o vínculo
que me propôs o abominável
de feras como o circo
tive que apertar quadrado
no segundo r colocado
perante o teu caminho
sei que não sou hereditário
mensageiro do último dia
febre ao sábado não havia
tarde seria se não coubesse armário
novas terapias
eu tenho o olho do demónio
avisto na altitude de órnio
com perspicácia de neeson
não quero um filho como o kеvin
nem uma filha que ouça kevinho
quеro que escutem ozzy, morrison ou marilyn
manson longe daqui, até podia ser um hippie e trazer de volta a erva as margens do mississipi
tenho os 4 elementos
eu queimo com água
deixei o ar com brasas
para ficar com tempo
só para ver se acabava
mesmo o mundo em 2012
acento mecânica a laranja que bebo e não me mata cede
eu sinto deus como sinto o vento
as vezes não o vejo as vezes só pressinto a mão dele nos meus desejos. não tenho medo tenho a sequência de fibonacci no meu braço esquerdo para perceber o meu ser
mas vá por onde for
arte é doce e eu bebo desse licor
bati com a cabeça até ficar a soro
pintei com o meu sangue para entender a cor
[verso 2: damaz mc]

violência na vivência
nesta cidade não habita deus
dedico*te adeus
na dormência com as minhas mãos eu pintei os teus
dedos em frescos na sistina
criaste tsunamis como poseidon
invadida por forasteiros
a minha barca * philips
reajo a quem meta as mãos nos sonhos e fellings
a origem deles me pertence
quem me rouba bolsos e pertences?
tenho problemas em costas
e mares? sê*los
navegas p’ra resolve*los antes de avistares
trumps e bolsos
olhos veem dos outros
pratos gigantes os nossos vazios
narizes distantes
sem gordos nesta península de vacilos
consumismo — odor a fraldas
tirantes, diamantes de sangue
guru
mente é poder, ouvi dizer
homem aranha — mapas elétricos mentais eu vim tecer
eu vim tear com vinte e deux
mas mais cabeça que o cerberus
e mais visão do futuro
a brincar no parque ya — futuroscope
não dá p’a ser eu sopro fogo (ar)
queimo todo o topo olimpo e limpo
aquele que nos roubou
não sou fantástico, mas tenho os quatro elementos equilibrados na minha palma
(yeah) mesmo com a tala
abalo a bala que dispara com tara na alma
ser que com a natureza não casa
vive na terra numa jaula
eu sou arte
não sou a tela, eu sou a sala
arte sem gente é desabafo
mas arte com gente presente
é o que nos salva

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