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todos a falarem - contra-bando lyrics

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[verso 1: amon]
ya, mantenho o meu hobbie que é fazer de ti um [hobbit?] e
a tua clique cambaleia não é baleia sente o cheiro da moby d*ck
holy [weed?] mais aquele veneno que fritou dominique
se vens brincar com a clique tipo mais um homie frito
style é único e tu respeita o código
para mim é só um [?] devias ser anónimo
não és um songwritter não percebo o ânimo
boy ‘tás a falar de money mas [?]
acredita na escrita dum gajo zé
eu sou da batida do cais do sodré
seis da matina e eu piso uma mina
no meio da neblina dum hash phat
nice flavour mais um paper nice day
amon nice to meet you não me lembro
’tass bem houve o meu som
e eu nem quero saber, só quero manter o foco no que não ‘tás a ver
rimas numa glock e quando eu dropo vais adormecer
há uns que vendem tudo pela merda que isto vale
depois de verem o futuro numa pedra de cristal
música pesada, há quem caia só com o estalo
e agora tem cuidado tu não te habitues mal
[verso 2: jack crack]
filho duma hipodérmica
o meu cota metia uma farmácia no braço
um ácido pa’ ele era fairytale
mommy só punha a cabeça no espaço
é básico que a dica é genética
por isso é que eu ponho o meu pé numa rave
e sou rei entre os homies, they know me well
deixa me meter mais um cogumelo
sh*t, ’tás a ouvir um freak
tenho sempre um bom botânico
fico sempre longe da ritalina, já fumei o peso do titanic
rap sempre foi a minha vitamina
rimo como se tivesse a foder com o beat
vivo como se eu cagasse pa’ vida
vou morrer velho sedado a rir
saca, vê me no bules com ar de ressaca
o puto ‘tá velho como arte sacra
mano ‘tá fixe mais rijo que o cris’
já em tempos antigos fui pó estrelar
f*ck enemies que eu mato numa rixa
com os meus putos é só chillar
próximo que for mijar que traga dez minis para destilar
boss mano, quem me diz que eu não posso mano?
que é que tu viste que eu não vi com um hofmann
óbvio que eu cheguei cá num ovni, vi pacóvios a colar
cómico a um nível atómico, catatónico é voar
podes rezar p’o santo antónio, podes ficar a olhar p’o mar
same sh*t, [queres te bater mas deixa*te?]
peixe vejo*te sempre a apanhar do ar
feito, vejo*te sempre a roer o queixo
mete mais um que isso passa já
pego na grossa dou*lhe um beijo
só cortejo pa’ babe não dá
saco do bolso mais dois papéis, psicadélicos vou voar
[verso 3: holly hood]
biografia dum psicopata
pr*nto a fazer água benta da água onde eu limpo farda
monte de incapazes todos a falarem pipocada
eu sou mais das frases quando aponto [?]
’tou com alguns rapazes a comer da estrada
sal grosso pa’ lavar os bolsos de quem não tem nada
bué de [?] pa’ espantar as moscas donde o people para
pés de chumbo, tudo a virar balas pa’ fugir à guarda
ninguém ladra se os meus dogs comem
podes crer que quem não vence a maratona
vai ficar na zona a contar trocos de ontem
eu vim do buraco me’mo lá debaixo
da margem do rio boy onde os corpos somem
não sou dessas tribos, cambada de chibos
tudo a dar com a boca onde os porcos dormem
são tão maus que até os ossos doem
cambada de otários que desde fedelho
‘tão em frente ao espelho a treinar toques de homem
com a cara trancada mas com o olho aberto
pa’ açambarcar tudo o que os meus cofres podem
vida é monopólio, aqui não há vénias
mas eles fazem tudo para que os pobres dobrem

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