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dias melhores - buster alx lyrics

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[letra de “dias melhores”]

[verso 1]
abelhas não produzem mel por ue rosas vendem o pólen
até o mogli nesta selva acredita virava homem
se nós somos o que comemos canibais já que consomem*se
uns aos outros aos poucos ficamos loucos roucos
no final do dia desde o vigia ao capia
sem alvorada da alma por debaixo da neblina
a vida dá*te disciplina sobre o que a escola ensina
querem a sombra da sina cuidado quem agência
rusgas ao domicilio sem preciso ler a sina
e se os carros são estrondo eles abrem uma oficina
aqui ninguém se corta a não ser no traço
não venhas falar de carros ninguém papa o márcio
nunca procures o respeito a invadir o espaço
por que eles fazem*te um nó onde tens um laço
enquanto amassam um maço devido ao sistema nervoso
vendem cura para um vício novo maço cresce no bolso

[refrão]
o diabo veste azul
todos sabem disso
quando soltam traficantes
todos querem isso
compromisso é posto a prova com pactos na madrugada
quando desviam as mochilas jornais não dizem nada
o diabo veste azul
todos sabem disso
quando prendem traficantes
todos temem isso
compromisso é posto a prova com pactos na madrugada
quando são caços com droga ninguém assume nada

[verso 2]
eles continuam a faturar enquanto a torre ‘tá de pé
é muita ação ao dia coloca a câmara no tripé
nem todos estão a par nesta arca de noé
tu paga o que deves ou tens mais lata que o tozé
amarelo sobre cinza
cinza sobre cinzeiros
tiros em tabuleiros xadrez sem tabuleiros
mesmo com verde nos canteiros riachos fluem vermelhos
se vemos a preto e branco não é por falta de tinteiros
esquece agulhas em palheiros só encontras em braços
quando há falta de espaços suplicam que alguém os ache
nasce um contraste com imposto posto à parte
onde ofuscam a realidade que eu mostro como arte
injetam felicidade jogam a roleta russa
nas veias da cidade percorre o som que assusta
eminente mente do corpo até que a vaca tussa
maldito tempo se se atrasa só a morte o escuta
[refrão]
o diabo veste azul
todos sabem disso
quando soltam traficantes
todos querem isso
compromisso é posto a prova com pactos na madrugada
quando desviam as mochilas jornais não dizem nada

o diabo veste azul
todos sabem disso
quando prendem traficantes
todos temem isso
compromisso é posto a prova com pactos na madrugada
quando são caços com droga ninguém assume nada

[verso 3]
mães compram aos filhos o crescente lucro dos pais
criam impérios inéditos criando valas p’ra caixões
sem carlos paiões em cada canto um prego
mas se a bófia bate um mês vinte e quatro sob sete
sobe ao sete onde vês levarem ouro ‘pó prego (ourivesaria)
correm em direção ao céu onde o inferno vem de cima
quando o diabo se aproxima movimentos ficam imóveis
bófias sem bolas de cristal mas chibos com telemóveis
guerras em bairros sociais e a polícia aclama
que nos andamos a matar e ninguém repara
eles agradecem o trabalho nos consideram praga
e ninguém diz pára quando agente dispara
eles abusam do poder devido ao distintivo
desconfiar da confiança já é instintivo
comentam que ganho ódio devido onde resido
semearam regaram isso ninguém nasce com ele
com ele estabelecido todos sabem disso
quando soltam traficantes todos querem isso
compromisso é posto a prova com pactos na madrugada
quando desviam as mochilas jornais não dizem nada
[refrão]
o diabo veste azul
todos sabem disso
quando prendem traficantes
todos temem isso
compromisso é posto a prova com pactos na madrugada
quando são caços com droga ninguém assume nada

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