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sopro - b'ta f lyrics

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[verse 1: b’ta f]
só queria voltar a casa, não há acaso em que isso mude
é a ria que me arrasa e traz atraso no miúdo
às vezes penso tanto, e acabo em tanto penso
será que sem confronto, no conforto de um manto, venço?
não tenho ambição se na missão eu estiver fixe
quantos se perdem no que são, na visão de ser mais feliz?
portanto contento-me, mas não tento que tu entendas
eu vejo vida no vento, às vezes vento nas fendas
f-ck you, se queres que eu baze para estar better
a minha rua é a minha lua que me mantém eu próprio nela
não me aconselhes que arrisque outros concelhos que existem
eu estou nisto e existo sempre que se apaga uma vela
e agora estou longe e triste e tu ris-te tanto de mim
que nunca vejas tons disto que distes duma vista -ssim
fico sempre tão frio e mantenho os olhos nos pés
quando abraço a minha avó e apanho o comboio das dez
para fazer algo que eu não sei se resulta alguma vez
vidrado num sinal em que eu anseio que durma cedo
às vezes desejo que durma sempre já que marcho num mundo cão
e pego numa caixa do que me seda, mando abaixo tudo, ou não?

[hook: b’ta f]
a vida é um sopro e eu penso
se a lua vale o seu preço
se a rua vai e não esqueço
porque raio eu não venço
a vida é um sopro e eu penso
se a lua vale o seu preço
se a rua vai e não esqueço
porque raio eu não venço

[verse 2: b’ta f]
eu não encaixo na decisão, eu sou do cacho da gratidão
os outros focam se em querer ser, esquecem se daquilo que são
e eu prefiro morrer em mim do que viver e ser ingrato
e não parto se isso me parte prefiro ser um ser intacto
zona de conforto? chama lhe zona de conforto
eu chamo lhe zona de compadres e razoes para não estar morto
nem refutes estas dicas deixa o puto foder a vida
por mais que lutes só te irritas e eu bebo mais shots e birras
e lixo mais a tola e rimas estão em todo o lado
em cadernos da escola em paredes do meu quarto
-ssim eu exorcizo tudo o que me afasta do rumo
mas as vezes só me arrasto para deixar um rasto no mundo
e aí ponho tudo em questão, o quão fixe os mudos estão?
dizer tudo sem ouvir nada? tostar sem um tostão?
mas ouvir um puto a dar-me props, ou a exaltar uma linha ou rima
dá me vida, ou quando um tweeta uma dica minha
ou uma chamada da zita com uma palavra que indica
que nós somos mais fortes que nós e um dia o sol brilha
e um dia -ssola o dia seguinte, mas que motive
a que façamos melhor, que seja a ria do motivo
e quando uma nuvem me põe cego e aquilo que um gajo vê empata
eu oiço o “rumo incerto” e sinto-me outra vez em casa
às vezes penso em largar tudo sempre que me vejo à beira
do salto, a vida não pode ser esperar a s-xta-feira

[hook: b’ta f]
a vida é um sopro e eu penso
se a lua vale o seu preço
se a rua vai e não esqueço
porque raio eu não venço
a vida é um sopro e eu penso
se a lua vale o seu preço
se a rua vai e não esqueço
porque raio eu não venço

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