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brisa - brisa (prt) lyrics

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[verso: brisa]
a inércia lutou comigo
e eu caguei sem tinto
bazei à espera que isto enchesse o copo com vinho
eu vim do confinamento e nem estou a falar de [?]
já passei anos com medo, agora [somente grito?]
eu não hesito
não vejo o chão naquilo que digo
nem vejo o chão naquilo que faço
o medalhão que eu tinha visto
foi queimado por [machado?], encontra as chaves
e mantenho o meu cuidado, a inércia lutou comigo
e não há voz que cale aquilo que eu digo
por mais que me cale, é aquilo que eu sinto
giraste para matar e revela que [minto?]
por mais que rejeite
a saudade está [vindo?], capítulo solvido
qu’esta merda mente
tantas vezes que fez nos parar no tempo
tantas vezes que o cérebro ficou lento
ele sente, mas expressa*se de maneira diferente
percebe tudo, porém tudo tem o seu acento
não lida com o vento
mas fica contente
parece inocente, mas [faz me demente?] é cagativo
quando o processo processa*me
porque eu prossigo
fecho os olhos e deslizo
o sucesso é construtivo (ya)
ya eu faço a minha cena, admito
que não improviso, mas eu penso
vou até ao fundo e volto com buéda medo
não coloques problema onde há talento
dizes que falo pão, nem estás atento
mas eu entendo
a tua conversação e as voltas dadas
numa especulação acreditada
despia*a com a noção da pedrada
que passou por mim
não terei audição se negares aquilo que eu vi
não me vais sentir mais porque eu fugi daqui
dois dedos apontados
dois corpos atingidos
dois copos consumidos de vazios sem destinos
olhos condenados, mal interpretados
mergulhados em passados refletidos
é fodido
o processo processa mas eu prossigo
o contraste faz sentido
todo nada é meu amigo
olho respiro e vejo o brilho
e vejo o brilho
[scratch: dj algore]

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