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a.s.p (altiora semper petens) - brankobran lyrics

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selvagem como índio, bárbaro como um viking
to na cidade imperial mas ainda não vi king
ouvi queen, mas ainda bem que eu vi “green”
ouvi sim, mc do bom e mc ruim
multissilábica multifacetada no plural
pra mutilar essa multidão multinacional
na terra onde no açú tu acampará
a democracia cantará, não tem d.pedro alcântara
eu to “buscando sempre o mais elevado”, e quem não quer né?
to planejando tipo júlio frederico koeler
preconceito à pele e ao que veste
onde preto junto é bandido e branco junto é bauernfest
valorize os artistas da sua cidade
são eles quem engendram a arte que é vista na sociedade
rapá, que deus abençoe essa terra
é no caminho do ouro, mas o tesouro ficou na serra

o mundo do rio não é o mundo da ponte

onde eu nasci p-ssa um rio
que p-ssa no igual sem fim
igual, sem fim, minha terra
p-ssava dentro de mim

onde eu nasci p-ssa um rio
que p-ssa no igual sem fim
igual, sem fim, minha terra
p-ssava dentro de mim

panhei porque não tem privatização de sample
mas esse bom pra mim falhou na previsão do tempo
se eu duvido e não afirmo, me firmo em aristóteles
representando as proles de petrópolis
eu vou pelos 5 distritos, pra não ser restrito penso
que no universo do verso não vou ser stricto sensu
ampliar os horizontes, na cidade atrás dos montes
e em vez levantar muros, eu juro, construo pontes
essa é minha manha, é minha façanha de montanha
nascido em petrocity como piabanha que acompanha
fama nas pinturas de joão batista de costa
eternizada na beleza que pra vista é imposta
o p-ssado escravista só revista é quem posta
infelizmente na visita do turista é exposta
mas sei no fundo, meu povo bairrista se gosta
é uma pena que ainda não resista à encostas

o mundo do rio não é o mundo da ponte

onde eu nasci p-ssa um rio
que p-ssa no igual sem fim
igual, sem fim, minha terra
p-ssava dentro de mim

onde eu nasci p-ssa um rio
que p-ssa no igual sem fim
igual, sem fim, minha terra
p-ssava dentro de mim

desce a dose na neurose, “cê” vê que nem pose fiz
to voando mais alto que o dumont no 14 bis
não me estresso com esses boy e essas roupas de marca
levaram a sério “imperial”, tão se sentindo os monarcas
no rap eu não caio, e o repente não se mede
eu lembro dos freestyle, na frente da unimed
a celebração, rapsonoro no flow mete
a gravação com os irmão, elaboro no thouzet
e no carangola, os cara bola com que “fizemo”
eles falaram que ia além, e não é que foram “memo”?!
“o mundo gira”, é “verdade”, é a “vida” em sua “essência”
não tem “muro de isolamento” que isole nossa vivência
“meu papel” c-mpro “talvez” enquanto “eterno amor” por “ela”
rs no sorriso, no meu peito e na canela
é “hora da mudança”, explodo seu q.g imundo
não entendeu? eu tenho “sonhos” de levar o q.b pro mundo

onde eu nasci p-ssa um rio
que p-ssa no igual sem fim
igual, sem fim, minha terra
p-ssava dentro de mim

onde eu nasci p-ssa um rio
que p-ssa no igual sem fim
igual, sem fim, minha terra
p-ssava dentro de mim

altiora semper petens
eu to buscando sempre o mais elevado, e não é seus bens
eu não preciso de mercedez benz
não me interessa onde cê tá

altiora semper petens
eu to buscando sempre o mais elevado, e não é seus bens
eu não preciso de mercedez benz
não me interessa onde cê tá, se tem raiz me diz, de onde vens?

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