o processo - avan gra lyrics
[letra de “o processo”]
[intro/sample]
djing techniques invented in the 1970s by kids in the bronx has spread throughout the world and hip*hop is still pushing back the boundaries of what is possible in music. the united future organization are an avant*garde trio of dj’s, one french, two j*panese, and they are experimenting with jazz hip*hop fusion
(…) more years always bring on new fans and tastes, the strangest taste around is the excitement generated by the musical noise called ‘jazz’
[verso 1: leo pkp]
ayo, alguém que traga a cura
somos loucos demais para viver nesta censura
não precisamos da vossa mão, a vossa mão não nos ajuda
o processo é muito longo, quem não está, que estivesse
queriam ver o nosso tombo, mas isso não acontece
da capital até ls, o mesmo trauma, o mesmo stress
andam todos malucos para ver quem é o the best
mas the best do quê? és o melhor em quê?
já pisámos vários palcos sem nunca pedir cachê
isso não significa que somos um zé mané
abre os teus olhos, choné
isto não é carnaval para mascarares de r.a.p
é baseado e os factos vrai, isto não passa na tv
no mínimo, nas tuas colunas, ou na tua zona, squê
isto é pura réalité, até um cego vê
que não passas de uma ilusão que todos querem ser
sdm rap sh*t, tatua na tua mente
viemos p’a bater de frente, por isso, tens que ‘tar ciente
não é um acidente, não é um acidente
[verso 2: carracha]
e eu acredito que cada um de nós
veio ao mundo fazer a diferença
todos temos a nossa visão do plano
não venho dizer*te que sou o melhor ou pior que tu
isso era só estúpido
eu tento ajudar*me, partilhando
e apenas sentir e fazer*te sentir ir no que digo
faz*me estar mais perto de me imaginar completo
busca infinita, íntima
pela claridade que afinal sempre tivemos nas mãos
e é no detalhe que prestas a cada detalhe
cada pincelada do quadro
que vai definir se tu és capaz de lá chegar
no fundo, vamos estar cá
sempre uns pelos outros, em todos os cargos
escassos sonhos p’ra corresponder
à necessidade que criámos ontem, o jogo adensou*se
mas apenas se revela, caos está espelhado à nossa volta
consciência fez de nós um animal solitário
solidário? nah, preso ao seu querer e afastado da verdade nítida
nómadas da verdade, essa que é comum
todos temos lume, e me’mo assim, sonhamos agarrar a chama
em que nada arde, porque nunca chegou a existir
(nunca chegou a existir)
[verso 3: 90’s kid]
a nossa vida é muito mais do que entretenimento
aguça o teu talento, esquizo*, esquivei*me do cinzento
gravatas são serpentes em cubículos de cimento
tio nasty disse: “só ganha quem joga, quem não joga, perde sempre”
olha o que eu trago cá dentro, mão morta e a caneta dá*me sede
por isso fumo, bebo, sou pano de fundo verde
respiro fumo, quebro qualquer barreira que se atravessa
enaltece o trajeto, mano
mentiram*nos, o limite não é o céu, é o teu processo, mano
cada dia seja o dia que eu me reinvento
cada frase que eu escrevo faz*me viver mais tempo
eu só queria vender o meu cd
manos só querem saber se fôr “quê*quê*quê”
fiz um brinde, sente a chapada
sente como eu sinto cada degrau desta escada
na zona, manos ainda vivem das banhadas
‘tou na gruta a choppar samples, a mandar bongadas
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