a procura da luz na escuridão - atitude consciente lyrics
pelo amor de deus onde foi que eu cheguei,
ó, to no fundo do poço,
sozinho sem ninguém,
caído no chão,
entre a vida e a morte,
com um tiro no peito,
mais um pobre sem sorte,
que por ilusão entro na vida do crime,
sonhando em se dá bem, fica rico igual nos filme
mas minha historia foi outra,
o roteiro foi trágico,
destino é impiedoso,
com todo favelado,
lembro da minha infância,
sofrida pra caralho,
pouca coisa na panela, quase nada no armário,
só eu e minha coroa p-ssando necessidade,
meu pai eu perdi com 8 anos de idade,
foi -ss-ssinado com vários tiro na cara,
vivia no boteco abraçado com a garrafa,
não soube leva, não soube conduzi sua vida,
enchia o rabo de pinga e parecia um galo de briga,
minha velha fico com a missão de me cria,
a herança que ele deixou foi uma divida em cada bar,
a única solução foi o trampo de domestica,
vira escrava dos outros pra ganha uma miséria,
refrão.: a luz da vida se apaga ela vem me busca,
mais infelizmente ela vai me leva,
eu não queria que fosse -ssim não,
p-ssos lentos a procura da luz na escuridão 2x
todo dia cedo, minha velha ia pro trampo,
mas a droga do salário, mal dava pro rango,
nessa rotina se p-ssaram 5 anos,
e nesse meio tempo, meu ódio foi aumentando,
ódio em vê a minha mãe sofrendo,
ódio em sabe que eu tava crescendo,
e ia se, só mais um zé ninguém,
ia se outro coitado, sonhando em se da bem,
porque eu não nasci com o rabo virado pra lua?
não nasci em berço de ouro,
fui criado na rua, fui convivendo, lado a lado com o crime,
me expelhando nos ladrão, nos mano de apet-te
que enquadra as lotérica, de pente intupido,
e leva os malote sem te que nem um tiro,
queria se -ssim, queria se ladrão,
o crime me atraia,
chamava minha atenção,
foi então com 15 anos, meu primeiro 155,
envadimo a casa, levamo a tv e o vídeo,
eu e mais um truta, furto qualificado,
pulamo o muro de trás, entramo pelo telhado,
missão c-mprida, agora eu so ladrão,
entrei num mundo sem volta, de pura ilusão,
e sem eu percebe,
eu era mais uma vitima,
outro pobre, revoltado que caiu na armadilha,
refrão.: a luz da vida se apaga ela vem me busca,
mais infelizmente ela vai me leva,
eu não queria que fosse -ssim não,
p-ssos lentos a procura da luz na escuridão 2x
sistema falho,
cria homicida em cada quebrada,
que por dinheiro,
abre a cabeça do filho da puta do boy na bala,
mosco na minha frente,
não tem boy, ferro na nuca,
da a carteira, o aqualand,a hilux cabine dupla,
não tenho piedade,
fui criado na miséria,
rodiado de maldade, de traição, ódio, inveja,
eu cansei de vê, na merda da tv,
uma pá de boot, pano da hora,
que eu nunca pude te,
cansei de se ignorado e tratado como verme,
mas agora eu cresci e so o terror do 157,
os gambe se cossava, se mordia de raiva,
perdia até o sono, e tudo por minha causa,
catador profissional, tinha nascido pra isso,
157 apat-toso, sem comete latrocínio,
ai um truta me falo,
de um -ssalto bem bolado,
na casa de um doutor, se pá até era advogado,
– vamo enquadra amanhã,
meio dia que é feriado,
a empregada não trampa,
o alarme fica desligado,
se cai pra dentro, faz a fita,
que eu te espero na outra rua,
na boleia da feizer, preparado pra da fuga,”
refrão: a luz da vida se apaga ela vem me busca,
mais infelizmente ela vai me leva,
eu não queria que fosse -ssim não,
p-ssos lentos a procura da luz na escuridão 2x
no dia seguinte,
era dia dos finados,
colamo na cena como tava combinado,
tinha uma câmera na entrada,
só que eu tava de capuz na cara,
entrei pra dentro e fraguei o doutor no sofá da sala,
peguei o dinheiro do cofre, tranquei ele no banheiro,
pus tudo na mochila e depois sai correndo,
coloquei o oitão na cinta,
com o tambor lotado,
e sai dando risada, era dinheiro pra caralho,
se pá o vizinho desconfio e discou 190,
já na primeira esquina
trombei a barca do inferno,
gambe olho no meu olho puxo o gatilho da pistola,
projétil destriu meu sonho
acabando com as chances de vitoria,
mas ainda deu tempo deu descarrega minhas bala,
manchei de vermelho a farda suja do c-n-lha,
foi ai que eu percebi, que o crime não compensa,
dinheiro nenhum paga o sangue corre nas minhas veia,
e agora escorre, manchando a calçada,
o crime me deu dinheiro e agora leva minha alma,
não queria acaba -ssim,
no chão agonizando,
já to vendo o caixão com a minha mãe em cima chorando.
“a luz da vida se apaga ela vem me busca,”
e não da mais tempo de tenta volta atrás,
sou só mais um mano, mais um mano que se vai…
” eu não queria que fosse -ssim não,”
p-ssos lentos a procura da luz na escuridão.
a luz da vida se apaga ela vem me busca, mais infelizmente ela vai me leva, eu não queria que fosse -ssim não,
p-ssos lentos a procura da luz na escuridão.”
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