profissão ladrão (sistemão ii) - athalyba e a firma lyrics
[intro]
sabe de nada, rapa
sabe de nada, rapa
sou ladrão, ó, tá ligado?
[verso 1]
apenas um menino e tateando escuro
seu futuro já se previa cruel
a realidade sempre faz o seu papel
um menino e sua vida abandonada (largada)
nada mais a dizer
página virada
(se liga na ideia então)
ele já não mais um menino, mas um jovem mau
(marca na dele que ele senta o dedo, vei)
conhece os beco, bocas, guetos, pontos de disputa
e vai a luta já que não tem nada a perder
pois o que tinha perdeu: sua mãe sumiu
e nada aconteceu pra sua vida não ser marginalizada
e ficam discutindo o que fazer com mais um menino, que agora cresceu
revoltado, coração em chamas, ódio, pensamento: vingança
mal se vê criança por aí
é só mais um outro bebê a bordo
mala sem alça, saco de osso, osso no fosso
mas que bonitinho, como aconteceu?
choraria lágrimas de sangue, mas problema seu
mas agora ele é o crime
compaixão o caralho
marca na minha, vei
piolhagem é mato
paga um sapo
é ripa e pinote, sem segredo
senta o dedo, vai
com a sua sorte, sangue b
levando a boa, um grito ainda ecoa
tarde de mais
já penetrou o canto inseguro, jaz
[refrão x4]
drogas, crimes, 38 a mão
profissão: ladrão
[verso 2]
lá no pote, o bicho pega e ele esteve lá
caguetado, foi trancado e teve mau comportamento
mas saiu lá de dentro no h
na confusão, na queima de colchão
camarão que dorme, a onda leva
estava ciente: voltaria pra guerra
levando à essa sociedade sua educação
seu canudo -ssinado pela vida nua
seu boletim com média 10 de frequência na rua, ladrão
porque ladrão é a profissão que me dignifica
no seio da malandragem, levo a vida rica
com pó; e, de mulher, nunca fico só
as vezes na deprê, fica triste, chora
mas ali ninguém se atreve a lhe dizer o que fazer
o que é feio: o esgoto, o arroto, o aborto
o que é feio por pra fora a sua emoção
a fim de aliviar a dor que traz da infância no seu coração
acompanhado está, mas brilha nos seus olhos sua solidão
sua escuridão, sua podridão, sua imensidão
o sistemão bota sua armadilha na vida
a presa foge, carregando a ferida
a cicatriz a presa usa pra se revoltar e desferir a mordida
maluco, não vai a grupo, se pá
ele não tem escrúpulos, é um homem mau
a morte é amiga sua (tem que sobreviver)
com um dedo ele a deixa nua (se tornou até prazer)
a revolta por ele atua (vida lhe ensinou -ssim)
filho da rua (da puta!)
um homem mau (ah, vá se foder, caralho)
(segura a onda, vai)
tivesse igual infância carente na mão, não agiria diferente você, não
(se você tivesse na minha, filho, segura
queria ver se você tivesse na minha)
mas sua infância foi amada, felizmente, man
ou seria mais um e página virada
(é o que você pensa, né?)
[refrão x4]
drogas, crimes, 38 a mão
profissão: ladrão
[ponte]
e ficam discutindo sobre o que fazer com mais um menino, que agora cresceu
e ficam liquidando, ficam exterminando antes um menino, mas agora cresceu
e ficam discutindo sobre o que fazer com mais um menino, que agora cresceu
e ficam liquidando, ficam exterminando antes um menino, mas agora cresceu, ladrão
[refrão x4]
drogas, crimes, 38 a mão
profissão: ladrão (ladrão)
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