dever chama - activasom lyrics
[verso 1: paulinho]
o branco cai no meu cabelo
a fúria enche*me os olhos
o stress que aquece as veias
arrefece com a dor nos ossos
aperto os pulsos
as veias dilatam pelo que não digo
repetia tudo que fui
desistia de tudo o que sinto
[verso 2: fokus]
o que vivo memorizo
trago bagagem comigo
o medo fez*me as malas
e vivemos no mesmo sítio
é ridículo
achar que é um vício que veio comigo
luto e insisto no que digo
quanto mais falo mais minto
[verso 3: tácio]
quanto mais falo mais minto
quanto mais corro mais fico
qual é o meu desatino?
qual é o meu desafio?
será que estou pr*nto para isto
será que estou pr*nto duvido
[verso 4: paulinho]
respiro
o ar me envolve
e me comove
cabeça a sul
e os pés a norte
e fico nisto
um pedaço em prol
falta de controle
do que é previsto
[verso 5: fokus]
no curriculum
tenho mais do que é preciso
notas superiores, às inferiores
do meu recibo
assino e suspiro
sensação que me mantem frio
cubro com a capa
o que ironizo
com um sorriso
[verso 6: paulinho]
disfarço a cara pálida
a cada copo que brindo
pondo em cheque os meus valores
e não me sinto crescido
[verso 7: tácio]
com corpo brinco
vivências em demasia
euforia sobre as formas
as forças eu já não tinha
as vezes que já não ia
ás tantas que nunca vinha
nas voltas perdi*me em tantas
ás tantas era o que queria
[refrão]
sou
culpado do que quero e não faço
tenho orgulho de ter metas
e nelas, nunca ter prazo
estou seguro
que os meus erros
não se tornam cansaço
fico confuso
os meus segredos
nunca são desabafo
[verso 8: fokus]
acordo atrasado
bati a porta do quarto
enquanto espero o autocarro
queimo mais um cigarro
olhos vêem*me de lado
como visto e com quem falo
como vivo e o que faço
já nem olho … disfarço
sou quem cumpre um horário
ligo aos cotas no intervalo
pago as contas quando saiu
o resto dá para o necessário
pico o ponto
dispo o orgulho
visto a farda
fico pr*nto
pra mais um dia
o dever chama
[verso 9: tácio]
cansaço imana
cara podre eu tenho a minha
tenho, o corpo de rastos
quem olha não imagina
baixo os ombros suspiro
enquanto desço a escadaria
pego na bandeja
onde gira o círculo da minha vida
limpei a mesa
tenho a cara refletida
que me fez olhar para mim
mostrar*me o que eu não queria
que este cansaço
não motiva o que devia
que em vez de ar puro
esta rotina só poluía
[verso 10: paulinho]
alugo um quarto a vizinha
roupeiro é a mala que tinha
o colchão, fica no chão
porque mais baixo não caía
sonho atropelou a vida
pus longe quem perto queria
não mudei só prometia
e dessa parte a culpa é minha
as 8 termina
após a janta quebro o tédio
fim de semana
vens os copos, decotes
com sorte s*xo
amanhece ela veste*se
e promete o regresso
e com um sorriso despede*se
se for pra começar do zero
[refrão]
sou
culpado do que quero e não faço
tenho orgulho de ter metas
e nelas, nunca ter prazo
estou seguro
que os meus erros
não se tornam cansaço
fico confuso
os meus segredos
nunca são desabafo
[refrão]
sou
culpado do que quero e não faço
tenho orgulho de ter metas
e nelas, nunca ter prazo
estou seguro
que os meus erros
não se tornam cansaço
fico confuso
os meus segredos
nunca são desabafo
dai eu paro
a memória não concorda
do que eu quero nada sobra
algo me diz tu acorda
fico calado
apago o resto da história
sou quem sou, é o que importa
se tu só percebeste agora
dá*me espaço
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